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– 19-02-2004 |
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Ambientalistas criticam turismo em barragem de Alenquer, Arruda e Vila FrancaTorres Vedras, 18 Fev "O que pensamos � que não se devem estar a utilizar fundos destinados � agricultura para depois a barragem vir a servir o turismo e, por isso, defendemos que deve haver um plano de ordenamento da barragem do rio Grande da Pipa que defina o aproveitamento exclusivo da agricultura", afirmou hoje � agência Lusa, Jos� Carlos Morais, presidente da Alambi, a associa��o ambientalista de Alenquer. O Ministério da Agricultura aprovou em Setembro de 2003 a elabora��o dos projectos para a constru��o da barragem do rio Grande da Pipa, onde estáo envolvidos 73 agricultores dos quais 43 do concelho de Vila Franca de Xira, 24 de Alenquer e seis de Arruda. O aproveitamento da barragem para fins tur�sticos, criticado pelos ambientalistas �, ao contrário, visto como uma mais valia pelo presidente da C�mara de Arruda dos Vinhos, Carlos Lourenão, em cujo concelho se irá situar a obra. "Tomara todos que uma obra que � para a agricultura sirva Também o turismo, com esta barragem todos ficam a ganhar", disse o autarca � Lusa. Carlos Lourenão afirmou que "os ambientalistas t�m uma visão limitada das coisas porque tem que se aproveitar a barragem para o turismo e Também para fontes energ�ticas". Para o presidente da C�mara, outra vantagem da obra "� a regulariza��o do rio numa zona onde j� houve graves problemas de cheias". Por outro lado, a associa��o ambientalista interroga-se ainda se "a União Europeia, a quem se vai solicitar financiamentos para um enorme investimento econ�mico e ambiental, tem conhecimento que seráo para irrigar solos de menor aptid�o enquanto a cinco quil�metros a jusante, na margem norte do Tejo entre Vila Franca e Azambuja, solos de +classe A+ (boa qualidade) estáo a ver o seu uso alterado para a instala��o em massa de ind�strias e armaz�ns log�sticos". A Agrocamprest, a cooperativa agr�ria que está a liderar o projecto, defende-se afirmando que o que vai acontecer � uma altera��o das pr�ticas agr�colas através da retirada da vinha (cultura para a qual não � necess�rio regadio) substituindo-a pela produ��o de hort�colas. Segundo o respons�vel da Agrocamprest, Lu�s Alenquer, trata-se de "um empreendimento desejado pelos agricultores h� muitos anos e vai permitir regar produtos hort�colas e frut�colas numa área de 868 hectares". O Ministério da Agricultura deu parecer favor�vel � candidatura aos fundos do Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale do Tejo viabilizando a elabora��o do projecto de execução das redes de rega e de drenagem com vista ao aproveitamento hidroagr�cola do rio Grande da Pipa. A verba aprovada para os projectos � de 593 mil euros, tendo como prazo de conclusão o final do m�s de Setembro de 2004.
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