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– 04-02-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Alimenta��o: Sopa "indispens�vel" � mesa dos portugueses, mas vai-se comer menosLisboa, 03 Fev O estudo identificou tr�s grupos consoante o seu comportamento face � alimenta��o: os pouco ou nada preocupados (homens e mulheres de classe média-baixa e jovens com menos de 16 anos), os preocupados (sobretudo mulheres de classe média ou média alta e raparigas com mais de 16 anos) e os naturalistas (participantes entre os 50-65 anos, sobretudo mulheres). A sopa foi considerada por todos os grupos como um alimento indispens�vel, sobretudo para dar aos filhos. Funciona ainda como complemento das refei��es principais e para alguns, sobretudo as mulheres, constitui elemento essencial numa refei��o r�pida e leve ou mesmo uma refei��o em si. Mas, no futuro, a sopa dever� ser cada vez menos consumida, porque "d� trabalho a fazer" e exige algum tempo. Os portugueses valorizam cada vez mais a rapidez e o que � pr�tico, alegando que "t�m uma vida muito agitada" ou "t�m pouco tempo para a culin�ria". A carne foi considerada um alimento de elei��o para adultos e crian�as e o seu consumo � generalizado. O mesmo não acontece com o peixe que � consumido com muito menos frequ�ncia por ser "mais caro", "mais dif�cil de preparar", "satisfazer menos" e não agradar a todas as crian�as. O pre�o influencia a escolha dos alimentos, mas depende do grau de valoriza��o que se atribui a cada categoria. Iogurtes, enlatados e conservas, massa, arroz, �leo ou �gua são alguns dos produtos em que a escolha � decididamente condicionada pelo mais barato. J� no caso dos produtos frescos como a carne, peixe, verduras, legumes, fruta e p�o, os consumidores tendem a preferir a qualidade e a desvalorizar o factor pre�o. Muitos dos participantes responderam que estariam dispostos a pagar 15 a 20 por cento mais por alimentos que lhes d�em mais confian�a. No geral, os consumidores associam os riscos alimentares �s doen�as relacionadas com maus h�bitos, como o colesterol, a obesidade ou a diabetes. Mas pontualmente, os riscos surgem associados a doen�as que decorrem de alimentos considerados pouco seguros, caso da gripe das aves, salmonelas, doen�a das vacas loucas (BSE), hormonas ou brucelose. A avalia��o do grau de gravidade � condicionada por v�rios aspectos, como o grau de conhecimento sobre os riscos, o nível. de sensacionalismo transmitido pelos meios de comunica��o social ou o efeito produzido (doen�a grave ou morte). As doen�as consideradas mais graves foram a BSE e a gripe das aves, embora esta não seja considerada ainda um risco relevante para deixar de consumir aves "porque ainda não foi detectado nenhum caso em Portugal" e "ainda não foi provado que o v�rus se transmite pelo consumo de aves". No futuro, os consumidores acreditam que a alimenta��o vai piorar e ser menos saud�vel. Dever� crescer a procura e o consumo dos congelados, pr�-cozinhados, saladas e legumes pr�-lavados, produtos pr�-embalados que v�o ao microondas e vegetais congelados. Também vai aumentar o consumo de barras de cereais e dever�o surgir novos conceitos de "fast-food". O consumo de iogurtes deve manter-se, mas vai diminuir relativamente a alguns alimentos, como a sopa, o peixe e os legumes e vegetais frescos. O estudo foi realizado entre 11 e 23 de Novembro com base num m�todo qualitativo.
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