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– 17-07-2003 |
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Alentejo : Odemira promove produ��o florestal na FACECOOdemira, Beja, 16 Jul De acordo com o munic�pio, cerca de duas mil pessoas do concelho trabalham na tiragem da corti�a e no abate/descasque de eucalipto e pinheiro. Em declarações � agência Lusa, Ant�nio Afonso, vice-presidente da c�mara, real�ou as altas remunera��es atribu�das por estes serviços especializados, realizados sazonalmente, e que chegam a atingir "100 euros di�rios, ocupando uma fatia significativa de m�o-de-obra". "Existe no concelho uma grande quantidade de pequenas empresas que desenvolvem estas actividades, o que representa um avultado investimento em maquinaria", sublinhou. Odemira � o concelho do país com a maior mancha florestal, entre montado de sobreiro e azinheira, eucalipto, pinheiro bravo e floresta aut�ctone. Dos 172 mil hectares de área total, 110 mil são ocupados por floresta. além do uso industrial dado � matéria-prima, a madeira � Também utilizada no artesanato local. E o artesanato em corti�a e colheres em choupo são algumas das pe�as mais frequentemente trabalhadas por artesãos do concelho. Esta combina��o, que liga a floresta � arte, vai estar patente no Pavilh�o do Artesanato, espaço que a autarquia classifica como "um dos emblemas da feira", aberta até domingo. O pavilh�o, decorado na sua totalidade sob a tem�tica da floresta, vai contar com cerca 40 artesãos a trabalhar ao vivo. Ant�nio Afonso destaca, em particular, a exposi��o do tronco de uma �rvore centen�ria, da qual foi tirada a corti�a por inteiro, com tr�s metros de di�metro. A floresta vai estar Também em debate na sexta- feira no ambito de um semin�rio, que abordar� as diversas vertentes do sector, entre as quais o seu uso m�ltiplo, financiamentos, a doen�a do sobreiro, a corti�a e a crescente explora��o do eucalipto. No entanto, a floresta � apenas uma das actividades que se insere no segundo sector que mais m�o-de-obra emprega em Odemira, a seguir aos serviços: a agricultura. Neste sentido, a criação da ra�a bovina Limousine assume grande expressão na zona, onde existem cerca de 700 explora��es. "Esta ra�a permanece no concelho h� perto de 50 anos, sendo j� considerada aut�ctone e tem vindo a ser apurada através da aquisi��o de s�men, em Limoges, Fran�a, regi�o de onde � origin�ria", ressalvou Ant�nio Afonso. A FACECO acolhe, por isso, um concurso nacional destes bovinos, com julgamentos de sec��es a decorrer de sexta-feira a domingo. Ainda no dom�nio da pecu�ria, as maiores cria��es, além dos bovinos Limousine, são os caprinos, em particular a cabra charnequeira (aut�ctone da regi�o), e o porco preto. No concelho existem 80 explora��es de caprinos e 10 de porco preto, Também representadas na feira em S. Teot�nio. Quanto � apicultura, o autarca salientou que a actividade Também está "extremamente bem desenvolvida no concelho, onde se produz mel para consumo interno e j� se fazem exporta��es para a Alemanha". A actividade está representada no munic�pio através da Associa��o de Apicultores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com uma centena de associados. O turismo � outra das vertentes econ�micas apresentadas na FACECO, através da presença de empresas ligadas ao alojamento rural e de natureza. No total, a FACECO apresenta duas centenas de expositores, dezenas de criadores e uma centena de animais, com vendas no local de produtos tradicionais como mel, enchidos, queijo, p�o e do�aria regional. Actividades equestres, desportivas e culturais preenchem os quatros dias de feira, com concertos e anima��o musical todas as noites, sendo esperados cerca de 20 mil visitantes.
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