|
|
|
|
|
– 07-04-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Alemanha: Cinco milhões de desempregados, mas s� estrangeiros plantam espargosBerlim, 06 Abr �Os nossos programas de forma��o em conjunto com a Agência federal do Trabalho revelaram que a maioria dos alem�es não d�o garantias para fazer este trabalho�, disse hoje ao tabl�ide Bild o presidente da Confedera��o dos Agricultores Alem�es, Gerd Sonnleitner. A Agência Federal de Emprego prop�s no fim-de-semana que os desempregados sejam mais utilizados em postos de trabalho normalmente ocupados por estrangeiros, sobretudo na agricultura e na gastronomia. Dietrich Paul, presidente da Associa��o dos Plantadores de Espargos, rejeitou a sugestáo, afirmando que os camponeses �não estáo dispostos a voltar a servir de cobaias do ministro da economia�, Wolfgang Clement. �A ideia de pôr desempregados de longa dura��o a trabalhar na agricultura não tem p�s nem cabe�a, � s� uma opera��o de cosm�tica para distrair as aten��es da pol�tica econ�mica fracassada�, acrescentou Paul. Os plantadores de espargos lembram que no tempo dos governos do democrata-crist�o Helmut Kohl j� houve planos id�nticos, que fracassaram ap�s dois anos e meio. �Os desempregados alem�es ainda participaram nos programas de forma��o, mas depois para trabalhar nos campos poucos apareceram�, refere o presidente da Associa��o dos Plantadores de Espargos. Paul reconhece que �não se pode obrigar ningu�m a fazer um trabalho que não quer�, até porque a plantação e colheita de espargos, que decorre apenas nesta �poca do ano, a troco de 5,42 euros � hora, � considerada uma das tarefas mais duras e dif�ceis na agricultura. Os plantadores t�m de trabalhar 12 horas por dia, curvados, � chuva, ao vento e ao sol, porque a esta��o � curta, e as sementes dos espargos t�m de ser rapidamente enterradas na terra, e depois os espargos t�m de ser colhidos um a um, de forma a não se partirem. �J� tive alem�es a trabalhar, mas tr�s dias depois d�o baixa, ou dizem que a tia veio visit�-los, ou não querem trabalhar ao domingo, e quem fica pendurado sou eu, com a colheita por fazer�, desabafa o agricultor de Nienburg (Baixa-Sax�nia). No ano passado, a Agência Federal de Trabalho teve de conceder 870 mil licen�as para trabalho sazonal a estrangeiros, sobretudo polacos e checos, para garantir várias colheitas, como a dos espargos ou a dos pepinos, ou para trabalhar noutros ramos de actividade.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |