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– 16-12-2002 |
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Agricultura : ARP critica governo por "m�o cheia de nada" conseguida em CopenhagaPorto, 15 Dez "Estamos muito apreensivos. H� restrições or�amentais a nível. interno, h� um alargamento da União Europeia a mais 10 países e o nosso governo veio apenas com uma m�o cheia de nada", afirmou Jo�o Dinis, presidente da ARP, em declarações � agência Lusa. Segundo este respons�vel, "o governo veio de Copenhaga apenas com o vago compromisso de um relatério sobre a agricultura portuguesa, quando se exigia uma postura diferente, mais reivindicativa". "O alargamento da União Europeia vai ser prejudicial � agricultura portuguesa", frisou. Jo�o Dinis falava � margem da II Confer�ncia sobre o Mundo Rural, que reuniu cerca de 150 participantes sobre o tema "O papel do desenvolvimento rural na reforma da Politica Agr�cola Comum (PAC)". A reuni�o, que encerra hoje ao final da tarde, contou com a presença de especialistas portugueses, espanh�is e franceses de várias áreas relacionadas com o denominado mundo rural, além de agricultores, compartes de baldios e t�cnicos agr�colas. Para o presidente da ARP, "� necess�ria uma nova PAC", especificando que a nova pol�tica agr�cola comunitária deve "pagar melhores pre�os � produ��o e distribuir melhor as ajudas aos agricultores". "� preciso que seja pago o trabalho aos agricultores e que as ajudas premeiem quem mais trabalha", afirmou. Na perspectiva de Jo�o Dinis, os problemas do mundo rural portugu�s come�aram em 1992, com a aplica��o de uma PAC que teve como consequ�ncias "a baixa dos pre�os na produ��o e o aumento da liberaliza��o das trocas comerciais". "Foi criado um incentivo ao desenvolvimento rural para compensar os agricultores pela queda dos pre�os, mas o problema � que esse incentivo não compensou a perda de rendimentos dos agricultores", defendeu. Por isso, "dezenas de milhares de explora��es agr�colas foram � fal�ncia, aumentou o �xodo das popula��es rurais para as cidades e o país aumento as importa��es de produtos alimentares". A Alian�a para a Defesa do Mundo Rural Portugu�s foi criada em 1994 e integra 12 estruturas, entre as quais a Associa��o Nacional de Freguesias (ANAFRE), Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA), Juventude Agr�ria Rural Catélica (JARC), Sindicato Nacional dos M�dicos Veterin�rios (SNMV) e Associa��o Nacional de Conserva��o da Natureza (QUERCUS). A Associa��o para a Coopera��o entre Baldios (ACEB), Associa��o Portuguesa de Agricultura Biol�gica (AGROBIO), Associa��o dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e a Federa��o Nacional das Cooperativas Agr�colas de Produção (FENCA) são outras organizações que integram a ARP.
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