Comunicado
Afirma��es do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas sobre os fogos florestais
A afirma��o do Ministro da Agricultura de que em Portugal não se sabia apagar fogos florestais por falta de forma��o, tem causado pol�mica e mau estar no seio das organizações representativas dos bombeiros, exigindo, por isso, alguns esclarecimentos adicionais:
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As afirma��es do Ministro foram feitas no ambito da Comissão Eventual de Inc�ndios, constitu�da na Assembleia da República para apurar as circunst�ncias associadas aos inc�ndios florestais do �ltimo ver�o e com o objectivo de reduzir no futuro as suas consequ�ncias.
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O Ministro fez essas afirma��es no contexto da apresentação da Resolu��o do Conselho de Ministros relativa � "Reestrutura��o do sistema de preven��o, detecção e primeira interven��o aos fogos florestais" que incorpora, além de outras medidas, "o refor�o e a profissionaliza��o de corpos especiais de sapadores para a primeira interven��o".
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A necessidade de refor�o de forma��o espec�fica nacional para o combate aos fogos florestais tem sido sistematicamente reconhecida por todos os especialistas neste tipo de fogos, incluindo pelos representantes das Associa��es de bombeiros que agora consideram ofensivas as afirma��es do Ministro.
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Durante a audi��o da Comissão Parlamentar, que durou cerca de tr�s horas, o Ministro jamais pretendeu atribuir aos bombeiros a responsabilidade dos tr�gicos acontecimentos deste ano, tendo referido detalhadamente todos os factores, incluindo os relacionados com a preven��o e com o desordenamento florestal que, na sua opini�o, se conjugaram para que os inc�ndios assumissem as propor��es de calamidade que lhes foi atribu�da.
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O Ministro manifestou repetidas vezes durante a sua interven��o no Parlamento a considera��o e o respeito que lhe merecem todas as Corpora��es de Bombeiros. Em circunst�ncia alguma pretendeu desvalorizar o enorme esfor�o, a disponibilidade, a generosidade e até o hero�smo dos milhares de bombeiros que se sacrificam, �s vezes com a pr�pria vida, para combater os inc�ndios e reduzir as suas consequ�ncias. Contudo, o Ministro continua a considerar que este assunto deve ser debatido de forma desapaixonada, sem melindres nem tabus e com o único objectivo de aperfei�oar no futuro a contribui��o de todos, bombeiros ou não, para que as situa��es vividas este ano se não voltem a repetir.
Lisboa, 5 de Novembro de 2003
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Fonte: MADRP |
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