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– 14-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
A�ores: Produtora biol�gica alia mercado � tecnologia para satisfazer clientesPonta Delgada, 14 Jun "não trago para o mercado todos os produtos que cultivo, mas os clientes t�m acesso por telefone ou e-mail � minha lista semanal, podendo encomendar de v�spera e levantar o cabaz no mercado ao s�bado", explicou � agência Lusa a antiga enfermeira de Lisboa que deixou profissão para se dedicar � nova actividade, quando chegou � ilha de são Miguel h� 22 anos. Na sequ�ncia da aposta que efectuou h� anos nas novas tecnologias, disponibilizando o seu catélogo de produtos na Internet, decidiu recentemente "levar as suas culturas para o Mercado da Gra�a", na maior cidade a�oriana. Depois das vendas ao domic�lio e de o telefone terem sido os meios privilegiado para encomendar os produtos biol�gicos, Ana Santos explicou que decidiu, agora, apostar numa outra vertente, Também com o intuito de "divulgar e informar" sobre a agricultura biol�gica. "Falei com duas grandes superf�cies comerciais de são Miguel, não obtive ainda resposta, da� que, ap�s contactos com o vereador respons�vel pelo mercado e com a ARDE (Associa��o de Desenvolvimento Local), decidi preparar as minhas culturas e vir para o mercado", salientou a produtora. Sentada ao lado da banca de toldo amarelo – a primeira e a �nica de produtos exclusivamente biol�gicos existente no mercado da maior ilha a�oriana – Ana Santos adiantou � Lusa que disponibiliza "uma lista renovada de produtos ao longo da semana". Mas esse esfor�o pressup�e que "no meu hectare de cultivo tenha que ter v�rios produtos, trazendo custos acrescidos", disse Ana Santos, para quem "seria mais f�cil e rent�vel que cada agricultor apenas fizesse quatro ou cinco produtos". Ab�bora, v�rios tipos de alface, agri�o, aipo, batata nova, louro, couve penca, fava, chic�ria, louro, espinafres, maracuj�, morango, banana, anonas assinala Ana Santos, entre uma venda e uma explica��o a um outro cliente interessado naquele modo de produ��o. Ana Santos garante j� ter constatado "grande receptividade" das pessoas � sua recente experi�ncia de venda no mercado, de tal modo que j� solicitou para alargar o período de perman�ncia no Mercado da Gra�a. "Por vezes, os meus colegas de mercado questionam como � que consigo ter a batata assim ou a couve, mas não posso explicar que ponho isto ou aquilo", reconheceu a produtora, ao garantir que vai continuar a apostar na op��o pela agricultura biol�gica. Segundo dados da secretaria regional da Agricultura e Florestas a que a Lusa teve acesso, existiam em 2005 nos A�ores um total de 21 produtores agr�colas no modo de produ��o biol�gico. Desse total, treze são da ilha de são Miguel, cinco da Terceira e tr�s de são Jorge. Depois de ter chegado aos A�ores em 1984 para se dedicar � agricultura biol�gica, numa quinta adquirida em são Vicente Ferreira, Ana Santos produz, actualmente, um hectare com v�rios produtos, mas reconhece "não ser suficiente para ter quantidades que possa exportar". "Temos poucos hectares", reconheceu Ana Santos, ao assegurar que � solicitada muitas vezes por empresas do continente para poder exportar, mas admitiu não ser f�cil, devido � reduzida dimensão da produ��o e do n�mero de produtores. além disso, acrescentou, o transporte de avi�o para o continente dos produtos "� car�ssimo". Ana Santos, que admite tratarem-se de produtos que "ainda chegam muito caros ao consumidor", defendeu que se volte a apostar na constitui��o de uma associa��o de produtores de modo biol�gico nos A�ores, que "h� anos chegou a existir". "Era muito importante voltarmos a ter uma associa��o socioprofissional, como seria excelente existir alguma cooperativa que pudesse comercializar o que produzimos", defendeu, lembrando existir por toda a Europa, incluindo o continente e Madeira, m�ltiplas associa��es ligadas a diversos operadores. Insistindo "na vertente formativa" e Também como "um alento" para os pr�prios produtores, real�ou que a sua quinta está aberta para visitas de escolas e fornecer informação sobre este modo de produ��o. "Estas coisas ainda são novas no mercado e, de facto, como em todas as actividades novas, h� um certo cepticismo e receio de concorr�ncia entre os outros tipos de agricultura, o que não tem raz�o de ser", sustenta.
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