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– 14-09-2005 |
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A�ores: Produção de vinho dever� cair para metade este anoAngra do Hero�smo, 14 Set Miguel Amorim, director dos serviços de Desenvolvimento Rural da regi�o, adiantou � agência Lusa que as quebras dever�o ser da ordem dos 40 por cento nas ilhas do Pico e são Miguel, 50 por cento na Terceira e de 60 ou mais por cento na Graciosa. A baixa da produ��o deve-se "�s m�s condi��es climatéricas" no arquip�lago na campanha deste ano, adiantou o respons�vel. Em 2004, os A�ores produziram 700 mil litros de vinho de castas europeias – Arinto, Terrant�s e, predominantemente, Verdelho – e 500 mil litros de vinho americano da casta Isabella, conhecido na regi�o por "vinho de cheiro". Segundo Miguel Amorim, o aumento de produ��o de duzentos mil litros verificado no �ltimo ano em rela��o a 2003 deveu-se a condi��es climatéricas muito favor�veis, que não se repetiram este ano. Nos A�ores são comercializadas cerca de duas dezenas de marcas de vinhos de mesa, licoroso e regional oficialmente reconhecidas. A primeira fase de produ��o vitivin�cola dos A�ores decorreu até 1845, com produ��es que chegaram a atingir mais de 50 milhões de litros numa área de cultura estimada em 16 mil hectares, cerca de 10,5 por cento da superf�cie agr�cola �til (SAU) da regi�o. Actualmente, entre terrenos de vinha abandonados e terrenos com castas americanas e europeias, subsistem cerca de 2,7 mil hectares, uma redu��o consider�vel em favor das áreas de pastagem. Em 1994, foi aprovado o estatuto das Zonas Vitivin�colas dos Biscoitos na Ilha Terceira, Pico e Graciosa, criando-se assim tr�s regi�es demarcadas, as duas primeiras para produ��o de vinhos licorosos (VLQPRD) e a Graciosa para vinhos de qualidade (VQPRD). Para corresponder �s exig�ncias comunitárias, os A�ores reestruturaram, entre 1992 e 2002, cerca de 180 hectares em mais de tr�s centenas de explora��es das ilhas do Pico, Terceira e Graciosa. Actualmente estáo em reestrutura��o, desde 2002, cerca de 47 hectares de vinha nas ilhas de são Miguel, Terceira, Graciosa, Pico e são Jorge, apoiados em 814 mil euros através do programa comunitário "VITIS".
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