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– 08-03-2005 |
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A�ores : 160 toneladas de raticida para desratiza��o nas ilhasAngra do Hero�smo, 08 Mar As ac��es de desratiza��o "destinam-se a controlar a popula��o de roedores, proteger as culturas de Primavera e reduzir a possibilidade de contrac��o da leptospirose" (doen�a derivada do contacto com a urina dos ratos), adiantou a mesma fonte � agência Lusa. V�o colaborar nestas ac��es as autarquias e juntas de freguesia que, na maioria dos casos, disponibilizam os meios humanos e de transporte para a distribui��o do raticida, com particular incid�ncia nas explora��es agro-pecu�rias. Das c�maras municipais do arquip�lago contactadas pela Lusa, apenas a de Angra do Hero�smo e Vila do Porto adiantaram que v�o gastar, a par do investimento do Governo, 42 mil e 10 mil euros, respectivamente, na aquisi��o de raticida com o mesmo fim. Todas as restantes autarquias colaboram na ced�ncia de meios humanos e transporte para a distribui��o do produto aos agricultores e particulares, que o podem solicitar gratuitamente nas juntas de freguesia a�orianas. O aumento da popula��o de roedores tem originado um crescimento do n�mero de casos de leptospirose que, em 2003, registou 27 ocorr�ncias e, no ano passado, 21, de acordo com dados provis�rios fornecidos pela direc��o regional de Saúde. Para combater a doen�a, que em alguns casos pode ser mortal, os hospitais de Angra do Hero�smo e de Ponta Delgada estáo a implementar uma t�cnica de rastreio imunol�gico da leptospirose. Margarida Colares Pereira, investigadora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), que coordena o projecto epidemiol�gico da leptospirose nos A�ores, real�ou a import�ncia do rastreio pelo facto de "o n�mero de casos ser, nas ilhas, dez vezes maior que no Continente". Com os exames feitos nos hospitais da regi�o "pode-se, desde logo, eliminar os casos negativos e fazer a terapia de suporte e preven��o aos suspeitos, cujas análises são realizadas em Lisboa e levam uma semana a produzir resultados", disse a investigadora. O rastreio dos casos suspeitos permite ainda reduzir os custos das análises e elaborar um plano de preven��o adequado, assegurou a investigadora. Paralelamente, decorre um "estudo retrospectivo da última d�cada, que se encontra em conclusão, cujos resultados poder�o esclarecer os motivos do avanão da doen�a" nas ilhas. A investiga��o, que envolve cerca de duas dezenas de investigadores locais e do Continente, vai permitir clarificar qual a frequ�ncia das contamina��es, em que circunst�ncias ocorreram, que atitude tomaram os doentes e quais as profiss�es de maior risco. No estudo estáo envolvidas as direc��es regionais da Saúde e do Desenvolvimento Agr�rio, Faculdade de Ci�ncias de Lisboa e Instituto de Higiene e Medicina Tropical.
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