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– 14-06-2011 |
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Alenquer: Comer cerejas da �rvore, uma tradi��o centen�ria perto do fim no concelhoLonge da Rota das Cerejeiras em Flor, h� cerejas produzidas em Alenquer, no distrito de Lisboa, que chegam ao mercado da capital, uma tradi��o centen�ria que persiste com dificuldade nas freguesias de Pereiro de Palhacana e Ribafria. Jos� Manuel Rosa � um dos �ltimos produtores de cereja em Alenquer, ao conservar o hectare de cerejeiras e ao vender a fruta no Mercado Abastecedor da Regi�o de Lisboa. �Como a cereja � tradicional na zona e embora j� não haja quase nenhuma quis manter as �rvores e até tenho vindo a recompor o pomar, plantando novas �rvores para substituir as velhas�, conta. Na actividade h� 20 anos, � um dos produtores com maior área de produ��o ao comercializar por ano duas toneladas de cereja, uma realidade em nada compar�vel com h� 50 anos, altura em que o cantar ao desafio alegrava a longa jornada de trabalho das mulheres que dias a fio se dedicavam � colheita da fruta, que pintava de vermelho os campos verdejantes. �H� 30 ou 40 anos, quem tinha vinha tinha cerejeiras no meio da vinha e vinham recolher ao fim do dia a cereja. As vindimas come�aram a ser mecanizadas e os agricultores foram arrancando as cerejeiras�, explica. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e, apesar de a vinha continuar a preencher a paisagem da regi�o, a cereja está quase restrita � exist�ncia de �rvores para subsist�ncia, tendo em conta os elevados custos de produ��o. �Vou deixar cerejas a estragar-se na �rvore porque não h� m�o-de-obra, as pessoas preferem estar desempregadas e a viver � custa dos subsídios e, por outro lado, os lucros não compensam a despesa a pagar a pessoal�, lamenta o produtor, que v� com tristeza o fim desta tradi��o agr�cola no concelho. No concelho de Alenquer, a cereja � t�pica de Pereiro de Palhacana e de Ribafria, freguesias que chegam a atingir temperaturas negativas de inverno que, tal como na Beira Interior e Tr�s-os-Montes, criam condi��es ideais de produ��o. Ambas as freguesias contribuem para os cerca de 63 hectares de cerejeiras que, de acordo com o Ministério da Agricultura, existem no Ribatejo e Oeste, de um total de seis mil existentes no país. Mais de metade da produ��o nacional está concentrada na Beira Interior e 25 por cento em Tr�s-os-Montes, enquanto o Ribatejo e Oeste e outros pequenos nichos regionais contribuem com dois por cento. Fonte: Lusa
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