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– 17-11-2011 |
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�vora: Dezenas de agricultores em marcha lenta em defesa da produ��o nacionalvárias dezenas de agricultores alentejanos participaram hoje numa marcha lenta pelas ruas da cidade de �vora, em defesa da produ��o nacional e regional e para exigir pre�os justos pelo trabalho e pelos custos da produ��o agr�cola. "O aumento da produ��o � muito falado, mas a pr�tica pol�tica não corresponde ao desejo. não basta a ministra continuar, muito fotog�nica e simp�tica, a dizer que quer aumentar a produ��o, porque, para isso, � preciso criar condi��es", criticou o presidente da Ruralentejo, Joaquim Lopes, em declarações � agência Lusa. Promovida pelo Conselho para o Desenvolvimento Rural do Alentejo (Ruralentejo), em colabora��o com a Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) e associadas, o protesto integrou uma marcha lenta e um plen�rio de agricultores, que decorreu junto � sede da Direc��o Regional de Agricultura do Alentejo, em �vora. No documento aprovado em plen�rio, segundo o respons�vel, são apontadas "solu��es" para o aumento da produ��o agr�cola em Portugal, que passam por "renegociar, nesta nova Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), o fim do desligamento das ajudas", passando a "ligar as ajudas � produ��o". "Legislativamente � preciso Também impor �s grandes superf�cies a aquisi��o de quotas progressivas � produ��o interna agr�cola e, depois, � preciso desburocratizar e simplificar o acesso � organiza��o da produ��o", defendeu o presidente da Ruralentejo. Joaquim Lopes real�ou ainda a necessidade da "negocia��o directa" entre os agricultores e as grandes superf�cies, para que sejam praticados "pre�os justos", tendo como refer�ncia o pre�o de venda ao público menos a margem de comercializa��o da grande superf�cie. "Assim, deixar� que haver os intermedi�rios pelo meio e a pressão que normalmente as grandes superf�cies fazem sobre o agricultor", afirmou, acusando as empresas de "esmagarem os produtores com pre�os de vergonha e aut�nticos roubos". Como exemplo, Joaquim Lopes contou o caso de "um agricultor que tinha seis toneladas de cebolas para vender e que uma grande superf�cie comprou a 10 c�ntimos o quilo, vendo-as, nesse mesmo dia, no supermercado a 90 c�ntimos". Fonte: Lusa
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