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– 19-02-2013 |
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�não h� um hectare por cultivar no Vale do Mondego!�
No dia 15 de Fevereiro, cerca de duas centenas de agricultores participaram no VII Semin�rio promovido pela Cooperativa Agr�cola de Montemor-o-Velho. O presidente da instituição destacou as qualidades agr�colas da regi�o e sublinhou que �não h� um hectare por cultivar no Vale do Mondego!�. Na sessão da abertura do VII Semin�rio, subordinado ao tema �Efeitos da PAC 2014 � 2020 na Agricultura do Baixo Mondego�, Jos� Armindo Valente sublinhou que �o Vale do Mondego, com cerca de 13 mil hectares, � um dos melhores lugares agr�colas do país� e que, no ambito do actual quadro comunitário de apoio, �quando os tr�s blocos em obras estiverem conclu�dos � adutores da margem esquerda, Bol�o e passagem da A-14 F�ja � as infraestruturas da obra hidroagr�cola v�o ultrapassar os 50%�. Contudo, o dirigente alertou que �dada a especificidade do Vale, em que uma grande parte está a cotas baixas e não h� a possibilidade de fazer a sua reconversão da produ��o de arroz para outras culturas, � importante que o próximo quadro comunitário tenha em conta esta particularidade�. �Sabemos que h� muito trabalho a fazer�, asseverou. O dirigente aproveitou o momento para destacar, igualmente, que �somos uma refer�ncia no milho, com produ��es de 13 a 14 toneladas por hectare�, e que �a cultura da batata e das horto-industriais (br�colos e pimentos) são um nicho de mercado importante e que não podemos descurar�. Presente na sessão de abertura, o presidente da C�mara, Lu�s Leal, referiu que �seremos mais fortes se olharmos para o conjunto do territ�rio� e avanãou que �� fundamental estarmos unidos numa estratégia em que a agricultura e o desenvolvimento rural se mantenham�. �A ruralidade tem que fazer parte do desenvolvimento, sendo um fator diferenciador,� e �� fundamental que o produtor continue a ter suportes de apoio financeiro porque s� assim pode continuar a criar emprego, oferecer um produto agr�cola de qualidade e, ao mesmo tempo, criar um territ�rio que ofere�a a excel�ncia um produto tur�stico ambiental, paisag�stico e gastron�mico�. De igual modo, a directora da Direc��o Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Adelina Martins, referiu que �� uma regi�o extremamente importante na produ��o nacional� e enalteceu �a capacidade empresarial que todos t�m demonstrado�. Ao esclarecer que �para melhorar a capacidade de produ��o não se deve descurar a vertente da experimenta��o�, a Directora Regional destacou ainda a import�ncia de uma estratégia de desenvolvimento da regi�o, do territ�rio e das pessoas, e reiterou que �� fundamental que a obra hidroagr�cola não fique por concluirá. Ao longo do dia, o semin�rio, que se realizou no Pavilh�o Multiusos da Carapinheira, abordou as seguintes tem�ticas: Qualidade da �gua, Novos Produtos / Novas solu��es ADP, Fisiologia do milho. Nova tecnologia Pioneer, Herbicidas para a Cultura do Arroz e Milho, A cultura do arroz, realidade de Espanha, Apresentação dos resultados do ensaio de variedades de arroz 2012, Candidaturas 2013 (RPU) / Serviços de Aconselhamento Agr�cola e Efeitos da PAC 2014 � 2020 na Agricultura do Baixo Mondego. Fonte: CMMV
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