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– 13-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
WWF: Agricultura de regadio � o maior consumidor de �gua no Mediterr�neoPortugal � o país do Mediterr�neo que mais �gua consome anualmente, com 1.212 metros c�bicos por habitante, revela um relatério do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) hoje divulgado. De acordo com o WWF, depois de Portugal � Espanha que mais consome �gua (870 metros c�bicos por habitante), seguindo-se It�lia (772), Gr�cia (708), Fran�a (667) e Turquia (534). O WWF adverte que a cultura de regadio � a principal respons�vel pela falta de �gua em Portugal e nos restantes países do Mediterr�neo. O estudo indica que a área destinada � agricultura de regadio no Mediterr�neo duplicou nos �ltimos 40 anos e absorve cerca de 65 por cento do total da �gua consumida nesses países. A WWF adverte igualmente que "secas mais frequentes e mais prejudiciais" são esperadas no Mediterr�neo, onde podem tornar-se "cr�nicas". A seca de 2005 atingiu "particularmente" Espanha e Portugal e este ano Também deve ter um "significativo impacto" nestes dois países do sul da Europa, bem como em Fran�a e It�lia. "� previs�vel um forte aumento da frequ�ncia e dos danos causados pelas secas em toda a costa do Mediterr�neo, especialmente nas zonas onde mais se pratica a agricultura de regadio, que se tornou o maior consumidor de �gua na regi�o", destaca o estudo divulgado hoje em Genebra. Segundo o WWF, choveu menos 20 por cento nos �ltimos 50 anos, enquanto a procura da �gua duplicou, principalmente em Fran�a, Turquia e S�ria. O relatério adianta que o custo da seca para a Europa, em 2003, traduziu-se em 11 mil milhões de euros e na perda de 40 mil vidas de animais, metade das quais s� em It�lia. No Ver�o de 2005, Portugal perdeu devido � falta de �gua cerca de 60 por cento da produ��o de trigo e 80 por cento de milho, destaca ainda o WWF. Com esta publicação, a organiza��o não governamental pretende "um maior compromisso das autoridades locais e nacionais para regular o modo de utiliza��o da �gua", j� que "sem medidas apropriadas, as popula��es e os modos de vida seráo cada vez mais afectados".
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