A Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) viajou esta semana até Telavive, em Israel, para realizar uma nova iniciativa de promoção internacional dos vinhos portugueses direcionada ao mercado, apenas seis meses depois da última visita. Estiveram à prova vinhos de 13 produtores nacionais num programa que que incluiu um jantar vínico, uma prova de vinhos e quatro speed tastings.
Luís Mira, Secretário-Geral da CAP, refere: “A CAP regressou a Israel para reafirmar a intenção de continuar a trabalhar com o mercado israelita, no qual se registam já declaradas tendências de crescimento, que se traduziram em negócios de sucesso para vários produtores portugueses. Há meio ano, quando cá estivemos, sentimos um enorme interesse pelos vinhos portugueses por parte de consumidores que procuram, claramente, experiências diferenciadas e de excelência. Voltámos para sublinhar o nosso enorme compromisso com o mercado israelita. Respeitamos muito a ambição do setor em explorar novas geografias, um desígnio que a CAP apoia e trabalha ativamente, pois apresentar um vinho português no estrangeiro, mais que uma potencial exportação, será sempre um convite ao mundo para provar a excelência da nossa produção vinícola, que tanto nos deve orgulhar”.
Israel é uma economia altamente sofisticada, impulsionada por setores como alta tecnologia, agricultura avançada e turismo. Além disso, o mercado israelita é reconhecido pela sua inovação e presença global, que atrai investimento estrangeiro e fomenta a colaboração internacional em diversas indústrias. O país, com cerca de 10 milhões de habitantes, caracteriza-se pelos seus consumidores cosmopolitas e exigentes, que requerem experiências gastronómicas e vínicas diferenciadas, reconhecendo o valor do vinho e, por isso, disponíveis para pagar um preço elevado.
A cidade de Telavive, além de constituir o centro financeiro e comercial de Israel, distingue-se também pelos diversos Wine Bars e restaurantes sofisticados que oferecem uma ampla seleção de vinhos internacionais, indicadores considerados pela CAP na decisão de organizar a ação nesta cidade em detrimento de Jerusalém, a capital.
O jantar vínico promovido pela CAP decorreu no Claro, um dos mais reconhecidos restaurantes do país, que se localiza na zona de Sarona, apresentando um conceito ‘da quinta à mesa’, com grande atenção aos detalhes e carta de autor.
Já a prova e as sessões de Speed Tasting realizaram-se em simultâneo, em espaços distintos da Dubnov Gallery. Os speed tastings são uma iniciativa inovadora no portefólio de ações de promoção que a CAP tem vindo a dinamizar um pouco por todo o mundo. Estas “provas rápidas” consistem em pequenos flights de prova, com a duração a rondar os 20 minutos, incluindo também a apresentação de notas. O momento, que reuniu a satisfação de todos os presentes, subdividiu-se em quatro temas, nos quais foi possível enquadrar um vinho de cada produtor: a primeira sessão apresentou três Vinhos Brancos e Vinho Verde da mesma região; o segundo Speed Tasting levou a provar três Vinhos Brancos de regiões diferentes (Lisboa/ Douro/ Tejo); seguiu-se uma prova de quatro Vinhos Tintos alentejanos; e, por fim, a última prova rápida brindou os israelitas com três Reservas de estilos distintos.
Estiveram 13 produtores portugueses presentes neste tour: Adega Cooperativa da Vermelha; Adega Cooperativa de Ponte de Lima; Adega Cooperativa do Cartaxo; Casa Relvas; Casa Santos Lima – Companhia das Vinhas ; Caves Campelo; Herdade do Rocim; João Portugal Ramos; Manuel Costa e Filhos; Paço do Conde; Ravasqueira Vinhos; Ségur Estates – Vineyards and Wine Investments; e Viniverde – Promoção e Comércio de Vinhos Verdes.
Em 2023, no último trimestre, a CAP prevê regressar à Ásia para uma nova ronda de iniciativas de promoção dos vinhos portugueses, que arranca em outubro, na Sérvia. Semanas depois, será a vez de um périplo pela Índia, Vietname e Taiwan.
Fonte: CAP