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– 13-12-2006 |
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Vendas de Vinho do Porto em quebra este ano imp�em aposta na promo��oPorto, 12 Dez De acordo com Isabel Marrana, da Associa��o das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), nos primeiros nove meses do ano foram vendidas mais de 7,6 milhões de caixas de nove litros, no valor de 298,3 milhões de euros. Segundo salientou, estes n�meros – a apresentar quarta-feira num encontro com jornalistas – confirmam a necessidade de uma forte aposta na promo��o do Vinho do Porto, quer em alguns mercados europeus tradicionais, actualmente em quebra, quer em mercados emergentes como os EUA e a �sia. Para o efeito, a AEVP diz aguardar o apoio, desde 2005, do Programa de Incentivos � Moderniza��o Empresarial (Prime) e do ICEP a um programa promocional or�ado em dois milhões de euros, que pretende lan�ar j� em 2007. Para meados do próximo ano, a associa��o aguarda Também os resultados de um plano estratégico para o sector, a encomendar pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e cujo concurso público está actualmente em fase final. "Aguardamos este plano com alguma expectativa", afirmou Isabel Marrana, salientando que será "importante para uma actua��o colectiva" dos v�rios agentes envolvidos. No encontro de quarta-feira, a AEVP irá Também manifestar a sua preocupa��o com a reforma, em prepara��o, da Organiza��o Comum do Mercado (COM) do Vinho, no ambito da qual se admite o fim radical das ajudas � destila��o. Essencial � produ��o de aguardente, usada na elabora��o do Vinho do Porto, a destila��o era até agora subsidiada, de forma a garantir algum rendimento aos produtores excedent�rios, mas representa elevados custos para, no fundo, destruir vinho. "� um facto que h� alguns subsídios � destila��o que pervertem a pol�tica vit�cola, porque incentivam a criação de excedentes, mas no caso do Vinho do Porto trata-se de aguardente que � incorporada no produto", explicou Isabel Marrana. Segundo adiantou, o fim dos subsídios � destila��o implicaria um aumento de 11/12 por cento no pre�o final do Vinho do Porto, "muito dif�cil de ser repercutido no consumidor" pois não h� no sector qualquer "elasticidade" a este nível.. Depois de j� ter recebido em Portugal, e levado numa visita � regi�o do Douro, a comiss�ria europeia respons�vel pela reforma da OCM do Vinho (Mariann Fischer Boel), a AEVP diz ter vindo a "trabalhar muito" com o ministério da Agricultura para salvaguardar os interesses do sector nesta matéria. "Estamos confiantes, mas até l� todo o ‘lobby’ que possamos fazer � pouco", afirmou a directora executiva da AEVP. Também "muit�ssimo preocupante" �, para a associa��o, o dossi� ligado ao �lcool e Saúde, assim como o acordo em discussão entre a União Europeia e os EUA "que poder� permitir a entrada no espaço europeu de marcas americanas que possuam na sua composi��o a palavra ‘Port’". "H� países como a Espanha e Fran�a que j� estáo a condicionar a promo��o dos vinhos por causa do dossi� Saúde e �lcool, quando o que está em causa � apenas a promo��o de um consumo respons�vel e moderado", disse Isabel Marrana. J� o ‘Wine Accord’, em negocia��o com os EUA, tem sido marcado pela recusa dos norte-americanos em abdicar do uso, por parte de algumas das suas marcas pr�prias de vinho, das denomina��es de origem europeias Porto (Portugal), Champagne (Fran�a) e Xerez (Espanha). At� agora impedidas de entrar no espaço europeu, estas marcas podem, no ambito deste acordo, vir a poder faz�-lo, o que representaria uma "s�ria amea�a" aos vinhos europeus.
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