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– 13-12-2006 |
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Turismo: Aldeias do Xisto com sucesso entre alem�es, n�rdicos e mesmo portuguesesLisboa, 12 Dez O presidente da associa��o de desenvolvimento Pinus Verde, Paulo Fernandes, que falava hoje em confer�ncia de imprensa, em Lisboa, salientou que o objectivo inicialmente apontado no projecto, a decorrer até meados de 2007, era ter mil pacotes de fim-de-semana vendidos por ano. "Para assegurar a sustentabilidade e viabiliza��o do projecto era necess�rio conseguir vender mil pacotes [tur�sticos] e ter 100 mil visitantes, mas s� este ano estimamos que visitaram as 23 aldeias e 19 praias fluviais entre 350 mil e 400 mil pessoas", explicou Paulo Fernandes, justificando o optimismo dos respons�veis pelas Aldeias do Xisto. Os pacotes tur�sticos incluem alojamento, alimenta��o em restaurantes, e várias actividades relacionadas com a natureza, como desportos, e com a cultura, como a visita a museus ou a espaços entretanto criados para apresentar actividades t�picas da regi�o. Este produto tur�stico, promovido pela Agência de Promo��o Tur�stica do Centro, j� � comercializado no mercado alem�o por um operador tur�stico. A Pinus Verde tinha um or�amento para promo��o de cerca de um milh�o de euros, dos quais ainda restam 250 mil euros para utilizar até final do tempo de vigor do projecto, ou seja, até meados de 2007. Depois de terminada esta fase, em que o projecto de desenvolvimento contou com 25 milhões de euros, dos quais 70 por cento co-financiados pela Comissão Europeu (dois milhões de investimento público nacional), através do programa FEDER, vai ser criada a associa��o de desenvolvimento das Aldeias do Xisto, a Xistor. Esta entidade, para onde passa todo o trabalho j� realizado, terá a participa��o dos agentes privados que j� estáo no projecto como as unidades de alojamento, restaurantes, lojas ou empresas de anima��o, e de entidades públicas, como as C�maras Municipais. Actualmente, na Pinus Verde existem 77 parceiros, instalados na regi�o abrangente onde se situam as aldeias, entre os quais 10 empresas de anima��o tur�stica, nove restaurantes, 21 unidades de alojamento, totalizando 185 quartos e 335 camas. O alojamento inclui unidades de Turismo Rural e dois hot�is, perto das aldeias, o hotel M�lia, na Lous�, e o Hotel Pr�ncipe da Beira, no Fund�o, ambos de quatro estrelas. além dos estrangeiros esperados para visitar as Aldeias do Xisto, Paulo Fernandes salientou o interesse de portugueses, muitos deles oriundos daquela regi�o, ou mesmo das aldeias, em adquirir segunda habita��o. Por seu lado, o coordenador da Associa��o Integrada de Base Territorial (AIBT) do Pinhal Interior, Armando Carvalho, avanãou que no in�cio, no conjunto das aldeias, existia uma unidade de alojamento com duas camas, e dois restaurantes. A estimativa para final de 2007 aponta para 12 unidades de alojamento, com 50 camas, s� dentro das aldeias, e oito restaurantes qualificados, o que � considerado "excelente". Para garantir a qualifica��o de tudo o que integra as Aldeias do Xisto, os respons�veis ponderam a criação de um selo de qualidade. O projecto de desenvolvimento tem como objectivo a recupera��o de 23 aldeias, em 13 munic�pios do interior dos distritos de Coimbra, Leiria e Castelo Branco, e uma das vertentes � a criação de um destino tur�stico. As aldeias destacam-se pela ruralidade e pela conserva��o de v�rios elementos tradicionais, mas Também eram afectadas pelo abandono dos seus habitantes, o que em alguns casos, era total. Foram recuperadas tradi��es com s�culos de exist�ncia, como as gastron�micas, com a criação de uma carta com 200 pratos e 80 produtos locais para aproveitamento gastron�mico, mas Também of�cios, como o tratamento do xisto, que foi ensinado a jovens, ou a tecelagem. O patrim�nio recebeu igualmente a aten��o dos t�cnicos e, de um total de 3.500 im�veis localizados nas 23 aldeias, tiveram obras de qualifica��o cerca de 500, sendo que o programa s� contemplava a parte exterior, ou seja, fachadas e coberturas, salientou Armando Carvalho. Este respons�vel sublinhou que dos 500 im�veis, cerca de 200 foram igualmente arranjados no interior, com investimentos dos seus propriet�rios. Por vezes, devido a problemas econ�micos, os particulares foram substitu�dos pelas c�maras, no pagamento dos 30 por cento exigidos para a parte exterior. Todos os planos foram discutidos com as popula��es antes do in�cio do projecto e todas as obras foram enquadradas no ambiente de aldeia e cada uma delas tem um documento estratégico que integra todas as recupera��es efectuadas em "centenas de casas, dezenas de espaços públicos e v�rios percursos pedestres", entre outras coisas. Entre as op��es oferecidas aos visitantes, estáo actividades relacionadas com a procura de ouro em Vila Nova de R�d�o, os lagares tradicionais de azeite, ou o forno tradicional a que se junta o turismo natureza, com observa��o de veados, na Serra da Lous�, o conjunto de trilhos, que iráo ligar todas as aldeias, e desportos aventura, como BTT, canoagem ou escalada.
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