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– 04-03-2005 |
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UE / Portugal : Casos de brucelose e febre de malta diminu�ram significativamenteBruxelas, 03 Mar A conclusão consta de uma inspec��o de tr�s peritos do Gabinete Veterin�rio e Alimentar da União Europeia (UE) realizada entre 12 e 16 de Julho do ano passado para avaliar a efici�ncia do Programa de Erradica��o da Brucelose no gado caprino e ovino no país. Os inspectores comunitários analisaram explora��es, laboratérios, matadouros e locais de processamento de leite na Beira Interior e Tr�s-os-Montes. Os veterin�rios constataram que o n�mero de casos de brucelose nos humanos – conhecida como febre de Malta, habitualmente transmitida através do leite ou do queijo fresco – diminuiu de forma "significativa", tendo passado de 683 casos em 1999 para 139 em 2003. Nos �ltimos anos, a tend�ncia foi sempre de decréscimo, tendo sido estabelecida uma "task force", em Junho de 2004, para combater a doen�a. Também no que respeita � brucelose, o relatério revela que em seis das sete regi�es cobertas pelo programa comunitário, "foram feitos progressos no que respeita � erradica��o da doen�a (preval�ncia e incid�ncia nos rebanhos) nos anos mais recentes". "O desenvolvimento de vacinas e as mudan�as na pol�tica de vacinação nas áreas de alta incid�ncia da doen�a aceleraram a erradica��o. A cobertura das explora��es melhorou e mais de 92 por cento foram testadas pelo menos uma vez em 2003", l�-se no documento. Por isso, "as estatésticas mostram uma queda significativa" do n�mero de explora��es infectadas entre 2002 e 2003 e nas regi�es envolvidas no programa de erradica��o – Algarve, Alentejo, Beira Interior, Beira Litoral, Entre Douro e Minho, Ribatejo e Oeste e Tr�s- os-Montes – a incid�ncia da doen�a diminuiu, em alguns casos para metade. Apesar dos resultados serem positivos, h� ainda várias correc��es a fazer por parte das autoridades portuguesas, depois de terem sido detectadas defici�ncias, em especial em Tr�s-os-Montes. Entre estas está a diminui��o do n�mero de testes aos animais devido � falta de pessoal e a falta de supervisão pelos serviços oficiais na identifica��o de controlo de movimentos. Registam-se ainda atrasos – muitas vezes de 11 meses – entre os testes efectuados, o abate de animais e a notifica��o pelos agricultores, bem como falhas no que respeita � desinfecção de quintas, ve�culos de transporte e matadouros. Na regi�o transmontana – onde a incid�ncia da doen�a diminuiu para metade de 2002 para 2003 – , a situa��o � particularmente criticada devido ao atraso na revacinação dos animais adultos, um facto justificado por Portugal com a necessidade de ter que vacinar mais de 300 mil animais num período de dois anos. Também aqui, o único matadouro aprovado para o abate sanit�rio recusa o mesmo nas alturas de pico como a P�scoa e o Natal. Entre os aspectos positivos, está o facto dos "sistemas de registo das explora��es, identifica��o de animais e controlo de movimentos estarem em pr�tica", o Programa Inform�tico de Saúde Animal em vigor e ter sido transposta a legisla��o comunitária. Na inspec��o dos estabelecimentos de processamento de leite, os veterin�rios comunitários detectaram falhas na notifica��o �s autoridades de Saúde sobre a presença de animais infectados nas quintas: "ocasionalmente, ocorrem longos prazos entre os testes e a notifica��o, o que alonga o impedimento do consumo de leite". Nas recomenda��es, Bruxelas aconselha que os sistemas de revacinação de animais adultos e os testos serol�gicos sejam realizados em Tr�s-os-Montes, uma melhoria nos registos e a identifica��o de animais nos controlos. Portugal tem agora um m�s para elaborar um plano de ac��o detalhado para pôr em pr�tica as recomenda��es da Comissão Europeia.
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