|
|
|
|
|
– 27-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Turismo: Rotas para deficientes avan�am no Alentejo e na Extremadura espanholaBeja, 26 Jun Denominado "Rotas Sem Barreiras", o projecto luso-espanhol, apresentado hoje � tarde em Beja, aposta na "promo��o do turismo acess�vel a todos" no Alentejo e na Extremadura espanhola. A iniciativa envolve duas associa��es de desenvolvimento local alentejanas (Terras Dentro e Esdime) e outras duas espanholas, das comarcas de Oliven�a (Aderco) e de Tentud�a (Cedeco), na prov�ncia de Badajoz, regi�o da Extremadura. Elsa Branco, da Terras Dentro, adiantou hoje � agência Lusa que este projecto-piloto foi criado para "promover, através da actividade tur�stica, a igualdade de oportunidades e favorecer a integra��o social de pessoas com mobilidade reduzida". Neste sentido, continuou, o projecto pretende "tornar-lhes acess�veis as infra-estruturas tur�sticas dos territ�rios de interven��o dos promotores para, posteriormente, integrarem uma rota tur�stica transnacional sem barreiras". "A rota irá incluir todas as infra-estruturas tur�sticas que contemplem as necessidades das pessoas com mobilidade reduzida, permitindo-lhes a sua utiliza��o e a descoberta daqueles territ�rios", explicou. No Alentejo, a rota abrange 13 concelhos, sete deles na zona de interven��o da Terras Dentro (Alc�cer do Sal, Alvito, Cuba, Montemor-o-Novo, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira) e seis da Esdime (Aljustrel, Almod�var, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Odemira e Ourique). Na Extremadura espanhola, a rota irá passar por 19 munic�pios da prov�ncia de Badajoz, nove dos quais na Comarca de Tentud�a e dez na de Oliven�a. Segundo Elsa Branco, entre Outubro de 2005 e Abril deste ano foram analisadas as acessibilidades de todas as infra-estruturas tur�sticas das áreas abrangidas pelo projecto, resultando num invent�rio das barreiras existentes. "Os resultados foram surpreendentes pela negativa no lado portugu�s", salientou, precisando que, ao contrário do que acontece na Extremadura espanhola, "a maior parte das infra-estruturas tur�sticas no Alentejo não são acess�veis a pessoas com defici�ncias". Os resultados e as altera��es a realizar nas infra-estruturas Também j� foram apresentadas �s autarquias, agentes e empres�rios tur�sticos, seguindo-se, a partir de Julho, a planifica��o do percurso da rota, cujo primeiro esbo�o dever� estar definido em Outubro. "Nesta fase, as autarquias, agentes e empres�rios tur�sticos interessados em aderir � rota teráo que eliminar as barreiras e adaptar as suas infra-estruturas de acordo com as recomenda��es sugeridas, tornando-as acess�veis", explicou Elsa Branco. Os custos dessas adapta��es, acrescentou, ficar�o a cargo dos pr�prios aderentes, visto que o projecto "s� irá suportar as interven��es consideradas indispens�veis e cujo financiamento não seja garantido de outra forma". A forma��o de guias, agentes e empres�rios tur�sticos seleccionados para a rota e de pessoal dos gabinetes t�cnicos das autarquias são outros dos passos desta fase de planifica��o. A partir de Outubro, disse, dever� seguir-se a experimenta��o e valida��o da rota, que será posteriormente divulgada através da edição, até ao final do ano, de um roteiro em tr�s l�nguas (portugu�s, espanhol e ingl�s). A criação da marca "Rotas Sem Barreiras" e a edição de um caderno de requisitos para as acessibilidades em infra-estruturas tur�sticas, como o patrim�nio hist�rico edificado, alojamentos e restaurantes, são outras das iniciativas do projecto. Depois da rota ser criada, adiantou Elsa Branco, os parceiros iráo avaliar a experi�ncia e estudar a sua poss�vel continuidade. além dos promotores, o projecto conta com a parceria das autarquias dos concelhos inclu�dos na rota, de tr�s associa��es de deficientes do Alentejo, das Regi�es de Turismo de �vora e Plan�cie Dourada (Beja) e do Secretariado Nacional para a Reabilita��o e Integra��o das Pessoas com Defici�ncia. Com um investimento global de mais de 268 mil euros, a iniciativa, desenvolvida no quadro do Programa Leader +, � financiada pela União Europeia (57,35 por cento), sendo a restante verba assegurada pelos ministérios da Agricultura portugu�s e espanhol e pelos promotores.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |