Estudo encomendado pela Lusomorango revela que a interligação do Alqueva para barragem de Santa Clara, via Monte da Rocha, é não só “técnica” como “economicamente viável”. Investimento requer entre 19 milhões de euros e 42 milhões, dependendo dos cenários.
A construção de um transvase que permita trazer água de Alqueva para a barragem de Santa Clara, via Monte da Rocha, poderá custar entre 19 milhões de euros e 42 milhões, dependendo da solução adotada, conclui um estudo realizado para a Lusomorango por Jorge Froes, engenheiro agrónomo e especialista em hidráulica.
“A solução óbvia passa pelo recurso ao Sistema do Alqueva, que já abastece os perímetros de rega confinantes, nomeadamente o do Alto Sado, cuja barragem do Monte da Rocha, que irá receber brevemente água do Alqueva, se situa a cerca de 18 km da albufeira da barragem de Santa Clara”. Segundo o estudo, é “técnica e economicamente viável” a transferência de caudais entre elas, “desde que o sistema já existente associado à barragem do Monte da Rocha o permita”.
A interligação será uma nova fonte de água fundamental à atividade agrícola no Sudoeste Alentejano e será tanto mais capaz quanto mais eficiente for a modernização do sistema de água do perímetro de rega do Mira.
Intitulado “Interligação Alqueva – Mira: Reforço do abastecimento do Perímetros de Rega do Mira com base em caudais derivados do sistema do Alqueva”, o estudo foi apresentado em São Teotónio, concelho de Odemira, no Colóquio Hortofrutícola, promovido pela Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos, em parceria com a Universidade Católica.
Contempla duas soluções. A primeira equaciona a transferência […]