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– 21-04-2005 |
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Transgúnicos: Activistas suspeitam de isen��o da Agência de Seguran�a AlimentarLisboa, 20 Abr Cerca de vinte simpatizantes da "Plataforma ‘Transgúnicos fora do prato’ " concentraram-se esta manh� frente � Funda��o Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde decorria um f�rum sobre qualidade e segurança alimentar. Os activistas exigiram "mais precau��o" e criticaram a AESA por aprovar organismos geneticamente modificados (OGM) sem garantias, mas o director da Agência, Herman Ko�ter, que participou hoje no f�rum organizado pela Gulbenkian, refutou todas as cr�ticas. "Os cientistas [do painel OGM] t�m liga��es directas e indirectas � ind�stria que era suposto avaliarem criticamente", acusou a porta-voz da Plataforma, Margarida Silva. "Queremos alertar a opini�o pública sobre os transgúnicos que nos chegam ao prato, porque não estáo sustentados numa análise cient�fica v�lida", disse a mesma respons�vel. A activista defendeu que os cientistas que emitem pareceres sobre OGM "não t�m credibilidade", nem o distanciamento necess�rio para se debru�ar sobre estas questáes e devem ser substitu�dos. "� preciso analisar questáes como a irreversibilidade e os efeitos a longo prazo, o que os cientistas da AESA nunca fizeram", sustentou. Num comunicado distribu�do aos jornalistas, a Plataforma refere que a Comissão Europeia legitima as suas aprova��es sobre a comercializa��o de novos OGM exclusivamente com base nos pareceres dos cientistas pertencentes � AESA, mas afirma que estes "carecem de rigor cient�fico e de precau��o social". O mesmo documento assinala que "o Painel OGM j� emitiu mais de uma d�zia de pareceres sobre pedidos de comercializa��o de novos transgúnicos e todos eles foram extremamente favor�veis � ind�stria". Motivo porque a Plataforma desconfia da independ�ncia e credibilidade da AESA e alerta para os "conflitos de interesse e posicionamentos amb�guos dos cientistas que integram o Painel OGM". Questionado pelos jornalistas, Herman K�eter admitiu que as investiga��es feitas pelos cientistas são pagas "por v�rios grupos", incluindo universidades, governos e a pr�pria ind�stria, mas sublinhou que "não são menos independentes por isso". "� preciso ter cientistas que saibam do que estáo a falar e que j� tenham feito investiga��o sobre OGM. Quem paga a investiga��o � uma combina��o de grupos, mas esse pagamento não significa que se vai dar �s pessoas aquilo que querem ouvir", afirmou o respons�vel da AESA, uma instituição criada em 2002 que tem como função produzir avalia��es independentes e cientificamente fundamentadas. Herman K�eter reafirmou que, "até agora os OGM avaliados pela AESA não colocam amea�as � Saúde humana nem � alimenta��o animal" e salientou que o maior risco que se coloca actualmente � Saúde dos europeus não são os contaminantes, mas sim a obesidade. Margarida Silva lamentou, por outro lado, que os cientistas portugueses "não estejam a ser envolvidos na discussão sobre os OGM" e que exista uma "grande falta de conhecimento dos portugueses sobre o que representa esta tecnologia". As cr�ticas dirigiram-se Também � nova legisla��o sobre transgúnicos que o Governo pretende aprovar e que imp�e uma dist�ncia m�nima de 200 metros para evitar a contamina��o de culturas. "Os agricultores v�o ficar completamente � merc� dos ventos e dos vizinhos porque as dist�ncias propostas não são cr�veis", argumentou Margarida Silva. "Esta legisla��o deixa os agricultores portugueses � merc� de uma contamina��o irrevers�vel", criticou. Hoje, �s 16:00, a "Plataforma ‘Transgúnicos fora do prato’ " realiza uma confer�ncia de imprensa, juntamente com o advogado Jos� S� Fernandes, que vai avan�ar com uma provid�ncia cautelar para impor ao Governo uma moratéria sobre o milho transgúnico em Portugal.
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