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– 16-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Tondela: Futuro de adega cooperativa adiado até final do m�sTondela, Viseu, 15 Mai O patrim�nio da adega – que inclui um edif�cio de quatro pisos e cave com uma área de 3.400 metros quadrados e um stock de vinho – foi a leil�o depois de o tribunal ter decretado a sua fal�ncia, em Agosto de 2005, e de uma tentativa falhada para a sua reestrutura��o, cujo projecto foi liderado pela União das Adegas Cooperativas do D�o (UDACA). Cerca de 30 pessoas inscreveram-se hoje no leil�o mas, perante uma assist�ncia de duas centenas de pessoas (a grande maioria pequenos vitivinicultores da regi�o), nenhuma deu resposta ao leiloeiro que, durante cinco minutos, repetiu insistentemente a base de licita��o da totalidade dos bens (3,969 milhões de euros). O leiloeiro passou ent�o ao registo de ofertas relativas � totalidade dos bens, mas adiantou que um empres�rio portugu�s que se encontra actualmente em Toronto (Canad�) e dever� regressar a Portugal nos próximos dias "j� verbalmente apresentou a oferta de dois milhões de euros". "Todas as propostas abaixo desse valor são aceites, mas na certeza de que poder�o ser cobertas quando chegar a Portugal esse cliente", esclareceu. além dessa proposta e das que foram apresentadas na sessão de hoje, mais poder�o surgir até ao dia 31 de Maio, optando depois o administrador da insolv�ncia e a comissão de credores da adega pela mais elevada. Hoje, a primeira proposta surgiu do presidente da C�mara de Tondela, Carlos Marta, que aproveitou a ocasi�o para garantir que a autarquia "não autorizar� nenhuma especula��o imobili�ria no local", uma vez que entende que este deve continuar no sector vitivin�cola, para dar resposta aos produtores da regi�o. Carlos Marta fez a proposta de 750 mil euros e garantiu que continuar� presente "nas pr�ximas negocia��es". No entanto, o empres�rio Alfredo Rodrigues Cruz, armazenista de vinho de Lageosa do D�o, foi quem apresentou a oferta mais elevada para a totalidade dos bens, 1,1 milhões de euros. O leiloeiro fez Também o registo de oferta dos vinhos (base de licita��o de 606 mil euros) e dos bens m�veis e im�veis (base de licita��o 3,365 milhões de euros) em separado, mas o resultado não foi melhor. Alfredo Rodrigues Cruz voltou a apresentar as melhores ofertas nos dois casos, oferecendo 180 mil euros pelos primeiros e 900 mil euros pelos segundos. No final, o empres�rio disse � agência Lusa ver na adega de Tondela uma oportunidade para alargar os seus neg�cios, mostrando-se disposto a enfrentar o potencial empres�rio que está em Toronto. A refer�ncia ao empres�rio que está em Toronto não foi bem vista por alguns dos presentes, que consideraram estar a ser feito bluff durante o leil�o. "Isto � um leil�o público, poderia ter-se apresentado alguém com uma procura��o", disse aos jornalistas um empres�rio do Sabugal, que pediu o anonimato. Os respons�veis da leiloeira garantiram, no entanto, a exist�ncia da proposta do empres�rio, adiantando que "h� Também um russo interessado, mas que ainda não fez oferta". Preocupados por deixarem de poder contar com a adega de Tondela e Também com o dinheiro que esta ainda lhes deve de várias campanhas, muitos pequenos vitivinicultores fizeram questáo de assistir ao leil�o. "J� h� quase quatro anos que trazemos o produto (uvas) e não vemos um tost�o", lamentou aos jornalistas Vicente Silva, que estima ter a haver, na adega de Tondela, 15 mil euros, entre ac��es e vinho, referente aos �ltimos tr�s anos e meio. S� na vindima de 2005, Vicente Silva levou "20 toneladas de cachos para a adega" de Tondela, cultivados em dois hectares de vinha. "Este ano não fa�o ideia de como vai ser, não sabemos para onde levar os cachos", afirmou preocupado o agricultor, que desde 1971 recorria � adega de Tondela. A adega de Tondela conta com um passivo superior a sete milhões de euros, sobretudo ao Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP) e � banca. Segundo um respons�vel da leiloeira, � urgente encontrar uma solu��o para o patrim�nio da adega, até porque, a cada m�s que passa, saem seis mil euros da massa falida para assegurar a segurança daquele espaço.
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