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– 06-07-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
TGV: Companhia das Lez�rias e Verdes alertam para riscos no Estu�rio do TejoSamora Correia, 05 Jul Hoje de manh�, uma comitiva de dirigentes do PEV esteve reunida com a direc��o da Companhia das Lez�rias j� que um dos corredores em discussão irá condicionar investimentos daquela empresa pública em 16 hectares de olival e 25 hectares de vinha. Em declarações � agência Lusa, V�tor Barros, presidente da Companhia das Lez�rias, confessou estar "preocupado" com a passagem do TGV na zona de Benavente, que vem prejudicar a qualidade ambiental daquela zona Sul do estu�rio bem como os investimentos estratégicos da empresa. Grande parte do corredor vai afectar a Zona de Protec��o Especial (ZPE) do Estu�rio do Tejo, uma área "de grande sensibilidade, que integra a Rede Natura", considerou V�tor Barros, que teme Também preju�zos nos investimentos previstos pela Companhia das Lez�rias para garantir a sua sustentabilidade financeira além de 2013, com o fim anunciado dos apoios comunitários � agricultura nacional. Por seu turno, Manuela Cunha, do PEV, prometeu que o caso irá ser objecto de uma interpela��o ao Governo agendada para quinta-feira j� que o tra�ado do TGV � "inadmiss�vel" para a "sustentabilidade ambiental do estu�rio do Tejo". Caso o Governo opte por este tra�ado, o PEV pondera "levar o caso a Bruxelas" j� que a passagem do TGV pela lez�ria ribatejana prejudica o processo de alargamento da ZPE do Tejo, que foi pedido pela União Europeia. "O TGV não � um comboio qualquer e tem impactos muito negativos", obrigando a um corredor de segurança de 140 metros, o que irá trazer "custos elevad�ssimos" para o ambiente naquela zona. "`Os Verdes’ sempre disseram que o TGV não era a prioridade do país" que deveria apostar na "valoriza��o e desenvolvimento da rede ferrovi�ria existente", defendeu Manuela Cunha. O projecto do TGV "implicou o desinvestimento total na linha do norte", acusou Manuela Cunha, questionando a viabilidade econ�mica do projecto, j� que o "país não tem mercado nem dimensão" para um transporte deste tipo. A C�mara de Benavente Também j� tomou posi��o contra este corredor do TGV, preferindo que seja escolhido o tro�o ao longo da actual A13, que iria minimizar os impactos ambientais do investimento. No entanto, Manuela Cunha teme que seja dada prioridade ao corredor junto ao estu�rio do Tejo j� que "tem menos curvas", � "mais f�cil de executar" e resolve os problemas para definir um acesso norte � cidade de Lisboa. Com esta solu��o, a cidade de Lisboa seria servida pelo TGV a partir de uma nova ponte perto do Barreiro, de onde entroncava na liga��o a Badajoz e ao norte do país, voltando a atravessar o Tejo mais a norte, perto do aeroporto da Ota.
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