A cor verde que o leito do Tejo leva sobretudo entre a barragem de cedilho, quando entra em território nacional e Vila Velha de Ródão levanta dúvidas pela sua origem e apreensão pelas eventuais consequências.
O movimento proTEJO prepara-se para apresentar uma queixa à Comissão Europeia devido à falta de qualidade da água do rio. Nas últimas semanas o leito do Tejo entre a barragem de Cedilho e Vila Velha de Ródão tem apresentado uma cor verde e cianobactérias potencialmente perigosas para os ecossistemas.
O olhar de José Alexandre no cais de Vila Velha de Ródão mostra a preocupação com o rio que tantas memórias lhe traz.
A cor verde que o leito do Tejo leva sobretudo entre a barragem de cedilho, quando entra em território nacional e Vila Velha de Ródão levanta dúvidas pela sua origem e apreensão pelas eventuais consequências.
O movimento proTEJO lançou esta semana um alerta em que denuncia a poluição proveniente deste chamado bloom de algas. Cianobactérias com elevada toxicidade e cheiro putrefacto capazes de produzir cianotoxinas prejudiciais aos seres vivos.
O dedo é apontado à gestão da água do lado espanhol, e às autoridades portuguesas pela incapacidade de fazer cumprir acordos e normas comunitárias.
A falta de chuva e a subida das temperaturas terão potenciado esta situação que a Agência Portuguesa do Ambiente diz ser frequente e assegura estar a acompanhar.
Segundo a APA , há uma diminuição da qualidade da água, mas os riscos para a sua utilização são diminutos já que não incluem utilização balnear ou abastecimento público. Argumentos que não convencem o proTEJO.
Este novo bloom de algas verdes e potencialmente tóxicas pode motivar uma queixa do grupo Protejo e da Quercus à comissão europeia contra os governos de Portugal e Espanha pelo incumprimento da diretiva quadro da água.