O Tech4RegenAg, projeto cofinanciado pelo EIT Food, em colaboração com a Food4Sustainability, Zertifier e iata-CSIC, foi lançado no passado dia 22 de julho, na BGI Sustainable Ventures, e pretende transformar a agricultura na União Europeia (UE) através da promoção da agricultura regenerativa.
De acordo com o comunicado de imprensa, a iniciativa integra, de forma estratégica, a análise de dados e tecnologias disruptivas para facilitar uma adoção mais ampla e sustentável de práticas de agricultura regenerativa que, por sua vez, “visam melhorar a saúde do solo, aumentar a biodiversidade, captar carbono e promover uma agricultura sustentável e economicamente viável”.
Além disso, o projeto está também centrado em capacitar agricultores, envolver consumidores, colaborar com laboratórios vivos e startups, e influenciar políticas agrícolas de forma a criar “um ecossistema robusto e resiliente”.
Segundo a nota de imprensa, o Tech4RegenAg visa ainda “criar políticas públicas que incentivem a adoção de práticas de agricultura regenerativa, incluindo políticas que recompensem práticas sustentáveis e promovam a conservação dos recursos naturais”.
A comunicação refere que o programa conta desenvolver iniciativas de formação e campanhas de consciencialização para educar agricultores, consumidores e outros stakeholders sobre os benefícios da agricultura regenerativa, com a capacitação de agricultores para adotarem novas tecnologias e práticas sustentáveis como prioridade chave.
A par disto, o novo projeto tem também como objetivo estabelecer alianças estratégicas com empresas do setor agroalimentar para aumentar a consciencialização e adoção de práticas regenerativas entre grandes produtores e distribuidores, ampliando o impacto do projeto.
“O Tech4RegenAg pretende causar um impacto profundo e duradouro nas práticas agrícolas da União Europeia, com objetivos principais que incluem a melhoria da saúde do solo através da implementação de práticas que aumentem a fertilidade e a estrutura do solo, o aumento da biodiversidade com técnicas que incentivem a diversidade biológica, e o desenvolvimento de um modelo agrícola economicamente viável para os agricultores, garantindo a sustentabilidade a longo prazo”, lê-se no comunicado de imprensa.
No evento de lançamento, foi também apresentado o relatório “Cultivando Resiliência: Agricultura Regenerativa” pelo Observatório do Consumidor de Alimentos do EIT Food, que fornece “insights valiosos” sobre o estado atual e os benefícios da agricultura regenerativa, destacando as práticas que melhoram a saúde do solo, aumentam a biodiversidade e contribuem para a resiliência e segurança alimentar a longo prazo.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.