A Sonae Arauco anunciou hoje que iniciou a segunda fase do Projeto de Investigação & Desenvolvimento (I&D) da aplicado à floresta nacional, durante a qual se prevê a plantação de 21.600 pinheiros numa área de cerca de 24 hectares.
O Projeto de Investigação & Desenvolvimento florestal da Sonae Arauco tem como objetivo identificar a espécie certa para o local certo e assim ajudar os produtores florestais a aumentarem significativamente a sua produção. Só no primeiro ano, a Empresa vai investir 150 mil euros.
Iniciou-se agora a segunda fase do Projeto de Investigação & Desenvolvimento (I&D) da Sonae Arauco aplicado à floresta nacional, durante a qual se prevê a plantação de 21 600 pinheiros numa área de cerca de 24 hectares. Os seis locais selecionados para este efeito estão distribuídos pelo Norte e Centro de Portugal e apresentam diferentes tipos de solo e clima, o que permitirá avaliar que espécies se adequam melhor a cada contexto.
Este projeto florestal desenvolvido e financiado pela Sonae Arauco, uma das maiores empresas mundiais de soluções derivadas de madeira, está em prática desde julho de 2020 e tem como objetivo ajudar os produtores florestais a aumentarem significativamente a sua produção, contribuindo, assim, para inverter a tendência de decréscimo da área plantada no país.
Nuno Calado, Diretor de Sustentabilidade e Floresta da Sonae Arauco, explica: “Os 21 600 pinheiros serão plantados na Figueira da Foz, em Pombal, Mangualde, Arouca e Ribeira de Pena, em zonas litorais e interiores, em áreas com solos de areias, de xistos e granitos, e com precipitação média que varia entre os 900 mm/ano e os 1800 mm/ano. Teremos 21 600 pinheiros do ensaio, mais cerca de 5500 plantas de bordadura”.
Os locais de plantação foram escolhidos em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O desempenho dos 21 600 pinheiros – que resultam de uma sementeira realizada no viveiro do Furadouro (Altri Florestal) de mais de 100 mil sementes de espécies de pinheiro-bravo e pinheiro-radiata provenientes de quatro programas de melhoramento genético de Portugal, Espanha, França e Chile – será monitorizado e avaliado periodicamente.
“A complexidade deste projeto está em parte associada à rastreabilidade de cada espécie e de cada planta. Trata-se de uma operação logística bastante minuciosa: nesta fase, foi necessário colocar uma etiqueta com um código específico em cada planta e teremos de controlar de forma rigorosa toda a plantação”, acrescenta o responsável.
O processo agora em curso será repetido no próximo ano, por forma a eliminar o efeito do clima nos resultados. Numa fase posterior, as zonas de ensaios servirão também como áreas de demonstração.
No longo prazo, o projeto pretende reproduzir em escala as plantas selecionadas, viabilizando aos produtores florestais em Portugal o acesso a plantas de elevada qualidade genética e produtividade, contribuindo para um aumento da rentabilidade da cadeia de valor do pinheiro.
O Projeto de I&D florestal da Sonae Arauco pretende contrariar a tendência de declínio do pinheiro-bravo registada nas últimas décadas, assim como contribuir para alinhar a disponibilidade de matéria-prima com a previsão de uma procura cada vez maior do mercado por soluções sustentáveis, como a madeira.
Entre 2005 e 2019, o volume em crescimento do pinheiro-bravo registou um decréscimo de 37%. Entre 1995 e 2015, perdeu-se 27% da área plantada, o equivalente a mais de 13.000 campos de futebol todos os anos.
Sendo a sustentabilidade parte integrante da estratégia da Sonae Arauco, a Empresa pretende ser um agente de mudança no setor e apoiar o desenvolvimento da floresta nacional.
O artigo foi publicado originalmente em Sonae Arauco.