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– 17-02-2005 |
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Serra de Aire : Campos de agricultura biol�gica e olival combatem desertifica��oLeiria, 16 Fev Para Jos� Ferreira, presidente da C�mara de Porto de M�s – o concelho que integra maior área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) -, a agricultura tem de ser "parceira" no esfor�o de fixar as pessoas nas zonas serranas e isso s� � poss�vel com "ac��es concretas para dinamizar o mundo agr�cola". Nesse sentido, o plano prev� campos experimentais de olival e agricultura biol�gica que podem apoiar a criação de novas actividades complementares do produto tradicional. Em paralelo, a Associa��o para o Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE) está a preparar o processo de certifica��o do mel da Serra de Aire, bem como outros projectos para a requalifica��o das pastagens do gado bovino. No entanto, para Jos� Ferreira, "este plano de ac��o tem que ser entrecruzado com as medidas agro-ambientais para a zona de Aire e Candeeiros" porque j� existem outros programas de valoriza��o ambiental em curso. A conjuga��o deste plano com fundos comunitários poder� "permitir financiamentos majorados para a preserva��o de algumas pr�ticas" como � o caso da manuten��o da paisagem natural e obras de recupera��o de aglomerados degradados. Exemplos desta articula��o são os apoios � manuten��o e recupera��o dos t�picos muros de pedra, j� que, com a aplica��o do plano j� aprovado pela tutela, "haver� uma verba anual para a reabilita��o" dessas estruturas. Opini�o semelhante tem Maria Jo�o Botelho, directora do PNSAC e parceira do plano, lamentando apenas que este documento de ordenamento do territ�rio "venha t�o tarde" para as necessidades concretas da regi�o. O documento prev� "interven��es de diferentes tipos de agricultura" mas sempre "em total articula��o com as necessidades de preserva��o ambiental", salientou esta respons�vel. Por outro lado, o refor�o dos apoios na agricultura � uma forma de compensar a desertifica��o das aldeias serranas e a transforma��o dessas habita��es em moradias de f�rias ou de fim-de-semana, limitando a interac��o com o meio natural envolvente. O plano, conduzido pela Direc��o Regional de Agricultura da Beira Litoral, prev� "ainda a manuten��o e recupera��o dos sistemas agro-florestais relevantes ao nível. da flora, fauna e paisagem" bem como o "desenvolvimento do potencial tur�stico" da regi�o.
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