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– 17-02-2005 |
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Casa Douro : Direc��o quer que Governo assine até quinta-feira protocolosPeso da R�gua, Vila Real, 16 Fev "Se no espaço de 24 horas não houver uma resposta positiva do Governo para a assinatura dos documentos acordados, a Casa do Douro vai iniciar um conjunto de medidas de protesto", afirmou, em confer�ncia de Imprensa, o presidente da instituição, Manuel Ant�nio Santos. Bandeiras negras nas janelas dos viticultores durienses, velas acesas e um pedido de audi�ncia ao Presidente da República para entregar a chave da sede da instituição foram algumas das medidas anunciadas pelos respons�veis pela instituição. Os protocolos envolvem os ministérios da Agricultura, Finanças e Justi�a e dizem respeito � retirada da ac��o de nulidade do neg�cio da compra dos 40 por cento das ac��es da Real Companhia Velha pela Casa do Douro, � venda dos stocks de vinho e � presta��o de serviços relativos ao cadastro e laboratérios. "Convidamos todos os durienses a lamentarem-se com velas acesas e bandeiras negras nas noites de quinta e sexta-feira para demonstrar um luto de desagrado por toda esta demora e impasse em concluir um processo que vai viabilizar economicamente esta casa", frisou Manuel Ant�nio Santos. Salientando que, se os quatro documentos não forem assinados, a Casa do Douro, criada h� 60 anos e que representa 40 mil viticultores, "não tem dinheiro para nada". "Quando deixar de haver papel, quando deixar de haver condi��es para pagar a energia el�ctrica, de pagar tinta para as impressoras, deixamos de ter condi��es de funcionamento e, inevitavelmente, os serviços desta instituição seráo fechados", afirmou. Acrescentou que a entrega das chaves ao Presidente da República não � um "acto simb�lico" e representa a impossibilidade da instituição continuar de portas abertas. Oitenta funcion�rios do quadro privado do organismo Também estáo com os sal�rios referentes a Janeiro em atraso. As negocia��es entre o actual Governo e a Casa do Douro, envolvendo os ministérios da Agricultura, Finanças e Justi�a e ainda a fam�lia Silva Reis, propriet�ria da Real Companhia Velha, come�aram h� quatro meses e, no in�cio de Janeiro, os 125 conselheiros da instituição duriense aprovaram os documentos acordados. No entanto, até hoje foi consecutivamente adiada a assinatura dos protocolos e introduzidas algumas altera��es ao inicialmente negociado. Segundo Manuel Ant�nio, o Conselho Regional da Casa do Douro decidiu hoje delegar a venda dos seus vinhos � direc��o do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. Foi Também criada uma comissão de acompanhamento, meramente consultiva, para a venda desses vinhos e decidido que esta situa��o se prolongue enquanto não sejam pagas as d�vidas em atraso. O organismo exige que, se os exportadores não comprarem o vinho que t�m em stock, seja poss�vel vender directamente ao consumir final. "Queremos que a comissão de acompanhamento consultiva admita a hip�tese de sugerir ao Estado que nos autorize, a t�tulo excepcional e em quantitativo que baste para pagar as nossas d�vidas, vender os nossos vinhos ao consumidor final", sustentou. E � precisamente esta questáo que está a dificultar a conclusão de todo este processo. "Estou de acordo que se fa�am sacrif�cios quando a situa��o � dif�cil, mas não queremos andar neste sufoco permanente de termos patrim�nio para podermos pagar as nossas d�vidas e de não termos as condi��es que nos deixem pagar", frisou. Actualmente a d�vida da Casa do Douro � de cerca de 68 milhões de euros. Manuel Ant�nio Santos disse ainda que, se fossem vendidos todos os vinhos que a instituição possui neste momento, seria realizado dinheiro superior em 60 por cento da totalidade das d�vidas.
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