O Dia Mundial da Alimentação foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979 no âmbito da 20.ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A efeméride é assinalada desde 1981 com o objetivo de promover a reflexão sobre a problemática da fome e o desenvolvimento de ações efetivas que garantam uma melhor gestão da alimentação a nível mundial.
Em 2024 o Dia Mundial da Alimentação tem como tema “Direito aos alimentos para uma vida e um futuro melhores”, sendo assinalado em paralelo com o 79.º aniversário da FAO.
Neste enquadramento, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve vai assinalar o Dia Mundial da Alimentação, a 16 de outubro, com o Seminário “Direito aos Alimentos para uma vida e um futuro melhores”, uma iniciativa copromovida com a Universidade do Algarve e o apoio do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), e que pretende refletir e destacar estratégias que contribuem para uma maior disponibilidade e diversidade alimentar. O seminário terá lugar no Auditório do Patacão, tendo início às 09h30.
A salvaguarda da Dieta mediterrânica, alicerçada nos valores da sustentabilidade ambiental, biodiversidade e dinamização da economia local, e a necessidade de articular as necessidades setoriais, nomeadamente da agricultura, com uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos em contexto de escassez, tem colocado a alimentação como eixo estratégico regional nos processos de gestão territorial da CCDR Algarve.
Com abordagens e painéis diferenciadores, a iniciativa destaca a criação de sistemas alimentares territoriais sustentáveis, no projeto Revitalgarve, a (in)segurança alimentar dos agregados familiares residentes no distrito de Faro ou a história dos alimentos, como “do amarelo das sardinhas à Muxama e ao litão de Natal”.
A iniciativa conta ainda com um momento de demonstração de uma fumagem das “Churritas”, produto desenvolvido a partir da carne de ovinos da raça Churra Algarvia, no âmbito do projeto PRR Revitalgarve, que procura promover a sustentabilidade e o aproveitamento dos recursos endógenos da região algarvia.