�Sem Regadio não existe agricultura competitiva em Portugal� Em tempos de seca Anpromis defende uma politica desassombrada para o Regadio e para as Culturas Regadas
A análise da situa��o de seca que assola Portugal foi um dos principais temas abordados durante a Assembleia Geral da Anpromis que reuniu no passado dia 20, teráa-feira, em Lisboa. Em debate estiveram Também as medidas de apoio ao Regadio e o incremento da cultura de milho em 2012.
A situa��o actual, que coloca cerca de 68% do territ�rio nacional em situa��o de �seca severa�, tem-se revelado extremamente preocupante para os agricultores dado afectar, não s� as culturas de outono/inverno, como Também, o cultivo das culturas de primavera/ver�o, entre as quais o milho, em vastas áreas do nosso territ�rio.
No entanto, apesar das adversidades do clima Luiz Vasconcellos e Souza, Presidente da Anpromis, refere que �� importante não esquecer que segundo dados do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), e contrariamente � ideia generalizada de que h� escassez de �gua no nosso país, estima-se que, anualmente, em Portugal sejam utilizados, por todos os sectores, apenas 20% dos recursos totais dispon�veis, de �guas superficiais e subterr�neas. Analisados os dados, acreditamos que existe em Portugal condi��es para fazer das culturas de regadio um eixo estratégico de desenvolvimento da nossa agricultura�.
Apesar de reconhecer que as condi��es climatéricas actuais constituem uma preocupa��o para muitos sectores – em especial os cereais de outono/inverno e a agro-pecu�ria � as culturas de regadio acabam por ser menos afectadas pela disponibilidade de reservas de �gua existentes, sobre tudo em regadios colectivos. �Para a fileira do milho a principal prioridade passa por um forte investimento do Estado em infra-estruturas de regadio, sob pena que as secas dos próximos anos, cuja frequ�ncia vai ser cada vez maior, inviabilizem a agricultura em vastas áreas do nosso territ�rio, conduzindo ao crescente abandono dessas áreas. Existe disponibilidade de �gua no nosso país, resta-nos quem apoie o seu uso de uma forma eficiente�, acrescenta.
No ambito da Reforma da Pol�tica Agr�cola Comum, agora em revisão, a Anpromis defende que a Comissão Europeia dever� apoiar de forma decidida os investimentos relacionados com o Regadio e com o Uso Eficiente da �gua, pois sem Regadio não � poss�vel desenvolver uma agricultura competitiva nos países do sul da Europa.
Tendo em conta a actual situa��o meteorol�gica que o país atravessa, os produtores acreditam que o Regadio e as Culturas Regadas são fundamentais para a competitividade da agricultura nacional e para a sobreviv�ncia do mundo rural portugu�s. Para tal � �imperioso o nosso país defender de uma forma desassombrada, quer a nível. interno quer a nível. da União Europeia, o Regadio e as Culturas Regadas�. defende a associa��o.
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