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– 17-11-2006 |
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Seguran�a Alimentar: ASAE diz não haver informação de produtos contaminadosLisboa, 17 Nov O presidente da Autoridade para a Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE), Ant�nio Nunes, disse em confer�ncia de imprensa que foram j� apreendidas 150 toneladas de produtos alimentares que dever�o ser analisados. Ant�nio Nunes sublinhou ainda que a situa��o do transporte de alimentos em cami�es que tenham transportado res�duos "s� � irregular se houver contamina��o" dos produtos. As autoridades portuguesas estáo a investigar a den�ncia, quinta-feira, de um deputado espanhol segundo a qual duas empresas portuguesas usam cami�es d e transporte de res�duos t�xicos para transportar, depois, produtos alimentares, para v�rios pontos da Pen�nsula Ib�rica, incluindo Portugal. O deputado espanhol Francisco Garrido, porta-voz dos Verdes na Andaluzia, disse quinta-feira que cami�es de duas empresas portuguesas são usados para levar res�duos t�xicos para a central de tratamento de Nerva, em Huelva, onde são lavados, viajando depois para Riotinto ou Huelva, onde são carregados com produtos alimentares. De acordo com Ant�nio Nunes além das 150 toneladas de casca de soja, destinada a alimenta��o animal, as duas empresas em causa transportavam Também trigo e milho, este �ltimo utilizado Também em ra��es animais, entretanto j� consumidas. Em rela��o ao trigo, destinado ao consumo humano, referiu que o alimento ainda não foi colocado no consumidor, dado que se encontra em circuito de transforma��o. Os inspectores contaram com a colabora��o das duas empresas visadas, que forneceram as fichas dos transportes, o que permite saber onde � que os produtos trazidos de Espanha foram depositados, referiu o presidente da ASAE, adiantan do contudo que s� h� documenta��o dos �ltimos tr�s meses. "não podemos dizer h� quanto tempo dura esta pr�tica", referiu Ant�nio Nunes depois de referir que "não h� provas que o transporte tenha provocado a contamina��o dos alimentos" e que estes tenham sido consumidos. A dura��o da investiga��o dever� depender do resultado das análises, adiantou. O presidente da ASAE refor�ou que não h� provas de contamina��o dos produtos trazidos para Portugal, contudo adiantou que o facto de serem transportados a granel pode suscitar maior preocupa��o. "O problema não � o transporte, � a forma como ele � feito", acrescentou. Apesar das d�vidas, a ASAE não colocou, por enquanto, quaisquer restrições �s duas empresas investigadas, que transportavam para os aterros espanh�is esc�ria e pedra de alcatr�o. Em confer�ncia de imprensa, o presidente da ASAE lamentou que Espanha ainda não tenha entregue �s autoridades portuguesas o relatério sobre estes transportes, adiantando que s� "não está a haver investiga��o conjunta, apenas troca de informação". Ainda de acordo com o presidente da ASAE, se ficar provado que houve contamina��o dos alimentos e que esses chegaram ao consumidor, estamos perante uma situa��o de crime, que terá de ser ordenado pelo Ministério público.
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