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– 17-11-2006 |
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Agricultura Biol�gica: Procura aumentou, mas profissionais querem mais apoiosLisboa, 17 Nov Rejeitando o uso de fertilizantes e pesticidas de s�ntese qu�mica, os produtores da agricultura biol�gica procuram estabilizar a humidade do solo e torn�-lo uma reserva nutritiva através da rota��o de culturas, controlo biol�gico de pragas e adi��o de detritos orgúnicos ou minerais triturados. O resultado � uma grande variedade de alimentos mais saborosos, saud�veis, seguros e melhor controlados, garante �ngelo Rocha, da direc��o da cooperativa Biocoop e representante dos comerciantes na Associa��o Interprofissional para a Agricultura Biol�gica (Interbio). "Os legumes e frutas ‘bio’ t�m mais 20 por cento de matéria seca do que os convencionais, pelo que concentram mais nutrientes e t�m um sabor mais intenso", explicou � Lusa, considerando estas vantagens são suficientes para compensar a diferen�a do pre�o. Apesar do "aumento da procura", o custo dos alimentos biol�gicos � ainda superior aos dos alimentos comuns, mas em alguns casos, como o leite ou a manteiga, a diferen�a deve-se � necessidade de importa��o. A Interbio defende por isso o incentivo � produ��o nacional, e sustenta que a agricultura biol�gica � uma actividade econ�mica compatével com as exig�ncias de protec��o do ambiente. "� preciso mudar as pol�ticas, porque os apoios dados aos produtores não t�m surtido efeitos", disse �ngelo Rocha, referindo-se �s leis agro-ambientais definidas pelo Ministério da Agricultura. "Falta Também dirigir apoios para a divulga��o, até agora feita por cooperativas e consumidores, para acabar com os mitos que associam este tipo de alimenta��o a comida para doentes, ricos ou fundamentalistas", acrescentou. No entanto, o conceito "bio" está hoje presente em sectores como os de cosm�ticos e detergentes, fabricados apenas com produtos naturais, e a pecu�ria, onde o uso de antibi�ticos e reguladores de crescimento � proibido. Entre 2002 e 2005, a produ��o vegetal quase triplicou e o n�mero de animais criados sob o sistema biol�gico quadruplicou, movimentando um total de dois mil operadores no ano passado, segundo dados do ministério. além do crescimento do mercado, �ngelo Rocha apontou outras vantagens do neg�cio: os produtores não estáo em contacto com qu�micos prejudiciais para a Saúde e não t�m de se preocupar com o tamanho ou forma "ideais" dos alimentos, porque a garantia de controlo � "suficiente" para os consumidores. � precisamente a confian�a na certifica��o de qualidade dos produtos "bio" que motiva Sofia Pinto, 25 anos, a comprar na cooperativa Biocoop. "Sei que os r�tulos cont�m informação correcta, sem tirar nem pôr", afirma esta antiga vegetariana, que passou a integrar carne na sua dieta quando descobriu estes produtos "mais consistentes e realmente saborosos". Ezequiel Henriques, 56 anos, cliente ass�duo da cooperativa, diz que costuma ir a "restaurantes comuns", mas em casa cozinha "bio". "Procuro produtos biol�gicos porque me preocupo com a minha Saúde. são mais caros, mas acaba sempre por compensar porque poupo na farm�cia e nos m�dicos", explica. Segundo informação disponibilizada pela Interbio, o sector da agricultura biol�gica conheceu "um crescimento espectacular nos �ltimos 15 anos", constituindo uma "aposta estratégica da União Europeia e de Portugal". Lisboa, Porto, �vora e Alpiar�a, em Santar�m, são alguns dos concelhos onde existem j� mercados ou feiras exclusivamente dedicados � agricultura e pecu�ria biol�gicas.
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