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– 19-07-2012 |
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Seca que afecta os Estados Unidos � a pior dos �ltimos 25 anos, afirma ministro da Agricultura
A seca que afecta os Estados Unidos � a pior dos �ltimos 25 anos, disse hoje o ministro da Agricultura, Tom Vilsack, depois de se ter reunido com o Presidente Barack Obama, noticia a AFP. Vilsack afirmou que Obama "está bem informado sobre as circunst�ncias desta seca muito grave, sem d�vida a situa��o mais grave desde h� 25 anos no país", acrescentando que 61 por cento do territ�rio continental, com excep��o do Alasca, está afectado. A percentagem de territ�rio afectado � a maior dos �ltimos 56 anos, depois dos 58 por cento registados em 1956, e o �ltimo m�s de Junho � o 14. mais quente e o 10. mais seco desde que h� registos, adiantou a agência norte-americana para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Ingl�s). Apesar da subida acentuada dos pre�os dos cereais, devido � can�cula que dura desde Junho e da qual os meteorologistas não v�em o fim, Vilsack disse que ainda � dif�cil prever os efeitos nas colheitas. "As estimativas actuais indicam que a colheita de milho será a terceira mais alta da hist�ria do país, porque foi semeada uma área maior", afirmou, avan�ando: "Vai ser preciso esperar para ver o que as colheitas v�o render". Por�m, h� agricultores norte-americanos a arrancar as searas e a reduzir as manadas, para reduzir preju�zos, e quando se anuncia mais um m�s de calor e sem qualquer chuva. "As terras ar�veis estáo ressequidas e as colheitas e pastagens degradadas a um ponto raramente observado nos �ltimos 18 anos", constatou o climatélogo Mark Svoboda, do Centro de Luta contra a Seca. Um economista do Ministério da Agricultura, Joseph Glauber, estimou que 38 por cento das culturas de milho e 30 por cento das de soja estejam num estado "cr�tico" ou mesmo "muito cr�tico". Desde Maio, o pre�o do milho aumentou 50 por cento e o da soja 26 por cento. Num aparente paradoxo, o pre�o do bife e da carne em geral baixou, o que Glauber explicou com a satura��o do mercado por parte de alguns criadores que, confrontados com o aumento do pre�o da alimenta��o para o gado, procuram reduzir as suas manadas. Mas, a m�dio prazo, Glauber admitiu um aumento dos pre�os da carne, depois do verificado com os cereais, na sequ�ncia da redu��o do efectivo pecu�rio. Svoboda, por sua parte, acrescentou outros problemas ao da redu��o da produ��o agropecu�ria e do aumento dos pre�os, salientando os fogos devastadores, que t�m ocorrido no Oeste, e prevendo problemas no abastecimento de �gua �s cidades, admitindo mesmo restrições ao consumo. Fonte: Lusa
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