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– 28-07-2012 |
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Seca: Mais de metade do territ�rio em seca extrema e bacias abaixo do normal
Oitenta por cento do territ�rio nacional está em seca severa ou extrema e a �gua armazenada nas bacias hidrogr�ficas encontra-se abaixo do habitual, revela o relatério de Acompanhamento e Avalia��o dos Impactos da Seca. O documento agora divulgado pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) reporta-se � situa��o do país no m�s de Junho, ocasi�o em que "16 por cento do territ�rio se encontrava em seca moderada, 24 por cento em seca severa e 56 por cento em seca extrema". Uma situa��o provocada pela falta de chuva, que se tem vindo a registar desde o in�cio do ano. O valor da precipita��o mensal ficou 60 por cento abaixo da média, continuando contudo a ser superior a 2004/2005 (ano em que ocorreu a mais grave situa��o de seca). O norte foi a regi�o que registou mais precipita��o (cerca de 70% em rela��o ao valor normal), ao contrário do que aconteceu no sul do país: �Nas regi�es do Alentejo e Algarve os valores foram muito baixos, não se verificando precipita��o em muitos locais�. Na avalia��o hidrogr�fica, o cen�rio Também não � favor�vel: no �ltimo dia de Junho, comparativamente com o �ltimo dia do m�s de Maio, verificou-se um aumento do volume de �gua armazenado em duas bacias hidrogr�ficas e uma descida em dez. Produção de azeitonas a metade e cerejas a menos de metade As condi��es an�malas t�m prejudicado Também algumas culturas. A produ��o nortenha da azeitona para azeite caiu quase para metade e as cerejas de Lisboa e Vale do Tejo seráo este ano menos de metade. Entre a fruta produzida na regi�o de Lisboa e Vale do Tejo, o maior problema parece ser na cereja que dever� ter uma quebra entre os 50 e os 60%, devido � precipita��o intensa que caiu durante o m�s em que normalmente ocorre a matura��o dos frutos. A regi�o foi Também afectada pela seca, que obrigou os agricultores a recorreram mais � rega, provocando uma descida dos n�veis de �gua armazenada nos reservatérios que se encontram agora em �n�veis mais baixos do que seria de esperar�. �Os horticultores receiam não poder manter o ritmo e dota��o de �gua de rega a partir da segunda quinzena de Julho e in�cio de Agosto. A disponibilidade de �gua � inferior ao normal para a �poca�, refere o documento agora divulgado. As condi��es climatéricas t�m Também afectado os olivais em Tr�s-os-Montes, não permitindo o crescimento das azeitonas e a sua queda, prevendo-se agora �quebras relevantes na produ��o�. O relatério fala em quebras na ordem dos 31% da produ��o destinada a azeitona para conserva e de 54% no caso de azeitona para azeite. No Alentejo, �a situa��o � id�ntica�, l�-se no documento, que não avan�a com dados percentuais. J� para as regi�es do Oeste, Santar�m, Lez�ria do Tejo e M�dio Tejo prev�-se uma boa campanha de azeitona. A falta de chuva sente-se no Alentejo, onde as pequenas albufeiras e charcas se encontram �praticamente esgotadas�, e na regi�o de Lisboa e Vale do Tejo. Os agricultores estáo a diminuir a área de cultivo do milho gr�o em certas zonas, como a Pen�nsula de Set�bal, por receio de falta de �gua para rega. Nesta zona do país, Também se prev� j� uma diminui��o da área de arroz. A produtividade de searas de trigo e cevada Também dever� ser inferior � de um ano normal, em cerca de 15 a 40%. Fonte: Lusa
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