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– 18-07-2005 |
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Seca / Algarve: Sem poupan�a a �gua falhar� nas horas de maior consumoFaro, 18 Jul Caso as autarquias não consigam reactivar os furos para compensar a diminui��o de �gua pública a "�gua vai faltar nas torneiras", afirmou Artur Ribeiro, administrador da �guas do Algarve, que diminuiu o fornecimento em cerca de 45 por cento em rela��o a 2004. Segundo o administrador da empresa respons�vel pelo abastecimento público de �gua no Algarve, a falta de �gua nas torneiras poder� come�ar a verificar-se nas "horas de ponta" entre as 18:00 e as 21:00, altura em que a maioria das pessoas toma banho. "Se não houver poupan�a, a falha de �gua pode acontecer a qualquer momento", informou, lembrando que a melhor forma de lutar contra essa hip�tese � as autarquias encherem os dep�sitos o mais poss�vel nas "horas mortas", como forma de combater os gastos na hora de ponta. A seca severa ou extrema que atravessa o Pa�s transversalmente, agudiza-se no Algarve na �poca alta – altura do ano em que a popula��o duplica com os turistas. No Barlavento algarvio – de Albufeira a Sagres – o fornecimento de �gua pública diminuiu 25 por cento desde Outubro passado. Por seu turno, no Sotavento algarvio – Albufeira a Vila real de Santo Ant�nio – até ao final do m�s vai diminuir-se em 20 por cento de abastecimento público de �gua em rela��o ao ano passado. A compensa��o da diminui��o de �gua está a ser feita através de furos reactivados pelas autarquias – cerca de 20 no Barlavento e mais 15 no Sotavento j� estáo a jorrar novamente �gua – mas � necess�rio que todas as autarquias o fa�am. A �guas do Algarve vai dar um determinado volume de �gua a todas as autarquias, mas cada um dos 16 munic�pios algarvios terá Também de reactivar furos para compensar a falta de �gua, explicou Artur Ribeiro, sublinhando que se não o fizerem a �gua vai mesmo faltar. A �guas do Algarve, em conjunto com a Comissão de Coordena��o para o Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR) e a Junta Metropolitana do Algarve (AMAL) lan�aram hoje um alerta a toda a popula��o para renovar a urg�ncia de poupar �gua. "Apelamos vivamente a um esfor�o de poupan�a, para que o consumo essencial se possa assegurar", indica o comunicado de imprensa enviado � agência Lusa. Na mesma nota de imprensa, as entidades acrescentam que esse esfor�o � absolutamente necess�rio "pelo facto de não haver quaisquer garantias de que em Outubro comece a chover" e pelo facto de que o nível. das �guas nas barragens algarvias e aqu�feros ter "descido drasticamente". O administrador das �guas do Algarve pediu ainda � popula��o em geral para deixar de lavar os carros e �s autarquias para não desperdi�arem �gua em regas de jardins, por não serem de consumo essencial. Outra das medidas de poupan�a que v�o ser tomadas pela CCDR do Algarve, AMAL e �guas do Algarve � pedir ao Instituto da �gua (Inag) para que seja adiada a retirada de 1,5 milhões de metros c�bicos de �gua da Barragem do Funcho em Julho e Agosto e que se destinaria � agricultura Segundo Artur Ribeiro, a �gua para o abastecimento público � priorit�rio e, por isso, a �gua que ainda está na Barragem do Funcho deve ser para o abastecimento público até terminar a �poca alta, e s� depois destinada � agricultura. "Assim, Também preveniráamos a "mortandade de peixes" j� verificada na Barragem da Bravura", acrescentou o respons�vel.
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