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– 22-07-2005 |
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Seca: Agricultores do Baixo-Alentejo v�o pedir a Comiss�ria apoios de BruxelasBeja, 21 Jul Numa exposi��o, que será entregue � comiss�ria Mariann Fischer Boel durante a sua visita a duas explora��es do Baixo Alentejo, a FAABA insiste na necessidade de ser accionado o Fundo de Solidariedade da União Europeia que permita aos agricultores "minimizar e ultrapassar a crise". O pedido surge sob a forma de pergunta: "Seria poss�vel que na situa��o em que nos encontramos, com uma ruptura financeira, sem produ��o das nossas culturas, sem cereais, sem palhas e sem �gua nas nossas explora��es, não ser accionado qualquer tipo de ajuda num outro Estado da União europeia?". A comiss�ria europeia para a Agricultura e Desenvolvimento, Mariann Fischer Boell, visitou hoje uma herdade de agricultura biol�gica, em Montemor-o-Novo, a convite do ministro portugu�s do sector, e garantiu que este "tem feito todos os esfor�os" no sentido de obter as ajudas comunitárias. "O fundo de solidariedade não pode ser accionado devido aos regulamentos comunitários. Como não pode ser accionado no quadro das ajudas directas vamos tentar obter ajudas indirectas", afirmou Jaime Silva, ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. O Fundo de Solidariedade s� funciona para situa��es de catéstrofe em inc�ndios e inunda��es e está a ser estudada a possibilidade de incluir a seca. Contactado pela Agência Lusa, Sebasti�o Rodrigues, dirigente da FAABA, defendeu a necessidade de altera��o dos regulamentos "em tempo �til", para que o Fundo de Solidariedade inclua a seca. A aus�ncia de um seguro que indemnize os "preju�zos incomport�veis", uma quebra de produ��o de cereais de 70 por cento e a "enorme devasta��o" causada pelos inc�ndios nos montados de sobro e azinho são outros argumentos que sustentam o pedido dos agricultores. A FAABA faz Também refer�ncia � possibilidade de os agricultores virem a contar com uma aárea de 100 mil hectares de regadio, a partir de Alqueva, considerando ser uma "grande esperan�a gorada". "� completamente gorada por não estarem feitas as infra-estruturas que levam a �gua �s explora��es", argumenta. "Apontam-nos com um prazo de 25 anos, altura em que corremos o risco de não existirem agricultores nem qualquer actividade agr�cola", acrescenta a federa��o. Juntamente com a exposi��o, a FAABA vai entregar � Comiss�ria Europeia para a Agricultura e Desenvolvimento um documento sobre a situa��o de seca extrema no Alentejo intitulado "Seca Extrema em 2004/2005 – Uma abordagem construtiva". No documento, a associa��o representativa dos agricultores do Baixo Alentejo faz um balanão das consequ�ncias da seca e das medidas j� tomadas pelo Governo que, "embora bem-vindas, revelaram-se insuficientes para ultrapassar a situa��o". A FAABA termina o documento com propostas de medidas para áreas que, segundo a federa��o, "ficaram de fora", como a produ��o animal e vegetal, o olival, a florestação, o regadio, o montado, as culturas arvenses, os pomares e as vinhas. Mariann Fischer Boel visita sexta-feira, durante a manh�, uma sociedade agr�cola na Vidigueira e uma sociedade de fruticultura em Ferreira do Alentejo.
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