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– 18-02-2002 |
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Reviravolta da It�lia quanto � Reforma da PAC
A It�lia vai apresentar esta semana uma estratégia conservadora para a Pol�tica Agr�cola Comum (PAC), uma reviravolta relativamente � posi��o de h� um ano atr�s quando se apresentou como o "campe�o" de uma radical nova abordagem "verde" para a agricultura europeia. Segundo documentos obtidos na semana passada pela Reuters, um relatério do ministério italiano da agricultura dizia: "� necess�rio salvaguardar o papel da PAC (Pol�tica Agr�cola Comum), e rejeitar qualquer sugestáo de reduzir ou renacionalizar o sector". A It�lia vai apresentar um relatério aos outros ministros da agricultura da UE, na reuni�o do Conselho de hoje . E, como a Comissão Europeia está a come�ar a planear a pr�xima ronda da reforma agr�cola, o ponto de vista de Roma será crucial no debate do conjunto da UE. Sendo um dos "quatro grandes" da UE, a It�lia tem um máximo de 10 votos no Conselho e pode dar um poderoso apoio � reforma defendida pelo Reino Unido, ou aqueles, como a Fran�a, que pretendem manter a PAC, em grande parte, como está. At� aqui o debate tem sido dominado pelos reformadores, que defendem o fim de uma pol�tica que v�em como demasiado intervencionista e insens�vel �s realidades do mercado. Pretendem desligar as ajudas aos agricultores e o volume da produ��o – um processo conhecido como decoupling – substituindo-as por mais pagamentos de cariz ambiental. At� Maio �ltimo, a pol�tica italiana, sob a administração do seu ministro da agricultura (partido "Os Verdes") Alfonso Pecoraro Scanio, liderava esta nova estratégia ambiental, formando uma alian�a com o seu colega alem�o, o ministro da agricultura Renate Kuenast, Também dos "Verdes". Entretanto, Scanio foi substitu�do por Giovanni Alemanno no governo de Silvio Berlusconi, e embora o novo documento mencione o ambiente, não o considera como uma das primeiras prioridades "Nesta fase, vemos o "decoupling" total das medidas de mercado como negativo", refere o documento. Diz ainda que o governo tem reservas quanto a outra pol�tica ambiental conhecida como modula��o – limitar as ajudas �s grandes explora��es e canaliz�-las para o desenvolvimento rural – uma pol�tica que a Comissão pretende tornar obrigatéria. O documento reclama Também mais dinheiro para os produtos agr�colas tradicionais italianos – trigo duro e fruta – como a reorganiza��o do sector das prote�nas vegetais. AlargamentoNa questáo do alargamento, It�lia diz que não deve haver cortes nos pagamentos agr�colas para os actuais países membros, como resultado dos problemas financeiros que reconhece existirem. Deve haver, sim, mais áreas que os governos possam refor�ar com dinheiro vindo de Bruxelas. A It�lia poder� granjear apoio a muitos dos seus pontos de vista, particularmente dos países mediterrúnicos, na medida em que a Comissão vai ter um trabalho dif�cil, na questáo das despesas agr�colas, para proceder � reforma prevista na Agenda 2000, antes de 2006. Mas outros, particularmente os que estáo preocupados com as potenciais consequ�ncias financeiras, reclamam uma reforma antes da entrada dos Estados do leste europeu, prevista para 2004. "não podemos fugir � necessidade da reforma da PAC – seria prefer�vel se isso acontecesse antes do alargamento, caso contrário a expansão vai sair-nos cara." disse o Ministro alem�o das Finanças, Hans Eichel, no Parlamento franc�s teráa feira passada. Os serviços oficiais da União referiram que o documento italiano marcava o in�cio do que virá a ser um debate alargado entre os 15 membros da UE. "Esta � a primeira vez que um dos não-reformadores aparece com um documento. At� aqui, parecia que todos queriam uma reforma radical", disse alguém. "Isto mostra que existe de facto uma grande fissura dentro da UE."
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