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– 27-10-2011 |
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Reforma da PAC não promove futuro do leite portugu�s!A análise de conjuntura divulgada recentemente pela comissão europeia relativa ao m�s de Agosto demonstra que o pre�o do leite ao produtor em Portugal (0,305�/kg) permaneceu 3,9 c�ntimos abaixo da média comunitária (0,344�/kg). No gr�fico dos 27 estados-membros, apenas 5 países da Europa de Leste tem pre�os inferiores a Portugal. Esta diferen�a de pre�os � agravada pela diferen�a de apoios recebidos da PAC. Portugal recebe actualmente 154�/ha de Superf�cie Agr�cola enquanto a média comunitária � 251�/ha (Dados Mamaot). No caso do leite o diferencial face � agricultura no norte europeu � ainda agravado pelo facto da produ��o portuguesa estar concentrada em regi�es de minif�ndio, com pouca área, parcelas mais pequenas e dif�ceis de trabalhar. Apesar disso, face aos pre�os baixos e elevados custos de produ��o, as ajudas recebidas são muitas vezes superiores ao resultado da explora��o leiteira, conforme indicaram v�rios T�cnicos Oficiais de Contas na última edição da Revista Produtores de Leite. A combina��o destes dois factores explica certamente a baixa de produ��o (-0,4%) registada entre Abril e Julho de 2011, face a 2010. Lamentavelmente, a proposta de reforma da PAC p�s-2013 não responde �s dificuldades actuais dos produtores nem promove o futuro da produ��o de leite em Portugal, porque: – não prop�em qualquer iniciativa face � especula��o nos pre�os dos cereais utilizados na alimenta��o animal, que representam 60% dos gastos de produ��o; – não apresenta caminhos para um maior equil�brio de rendimentos entre Produção, Ind�stria e Distribui��o; – não prolonga o regime de quotas leiteiras nem apresenta qualquer sistema alternativo para estabilizar a produ��o. Sobre a questáo de quotas leiteiras, concord�mos que Portugal deve insistir na defesa deste regime, tendo em conta que os estudos dispon�veis indicam que o fim deste sistema será negativo para o nosso país. Contudo, face � falta de apoio sentido a nível. europeu na defesa das quotas leiteiras, consideramos que � urgente preparar um �Plano B� para a sobreviv�ncia do sector sem quotas que, no entender da APROLEP, não pode depender apenas pela distribui��o de �migalhas� da mesa de Bruxelas, mas deve passar pelo aumento da competitividade das explora��es agr�colas, pela racionaliza��o do sistema de recolha e transforma��o, pela melhor valoriza��o dos produtos transformados e pela fideliza��o do consumidor portugu�s para os produtos nacionais, o que s� será poss�vel com a colabora��o positiva da ind�stria e das cadeias de distribui��o. 27 de Outubro de 2011 A Direc��o da APROLEP
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