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– 31-01-2010 |
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Reforma Agr�ria / 35 anos: Antigo "celeiro"da na��o, Alentejo muda agricultura e ganha novos produtos de sucesso
Outrora "celeiro" de Portugal, dada a import�ncia da cultura cereal�fera de sequeiro, o Alentejo modificou a aposta agr�cola nas últimas d�cadas, sustentada na excel�ncia dos seus vinhos, azeites, corti�a e pecu�ria, e prepara-se Também para "vingar" no regadio. Mas, 35 anos depois do arranque em for�a da Reforma Agr�ria, esta evolu��o na regi�o, que ocupa um teráo do territ�rio do continente e em que a agricultura continua a ter um peso preponderante, "não se explica" pelas ocupa��es de terras que se estenderam ao longo de 1975 e 1976. "A Reforma Agr�ria não teve grandes consequ�ncias ao nível. das atividades [agr�colas] que se praticavam, ou seja, do uso do solo", argumentou hoje � Agência Lusa Fragoso de Almeida, docente na Escola Superior Agr�ria de Castelo Branco. Ali�s, sublinhou o mesmo professor, entre a Revolu��o do 25 de Abril de 1974 e o fim dessa d�cada "não houve nenhuma orienta��o pol�tica para o setor", em rela��o ao uso do solo. Na pr�tica, sustentou, mantiveram-se "as orienta��es de mercado do antigo regime, nomeadamente no setor dos cereais". No fim da d�cada 70, os excessos de produ��o no mercado internacional, particularmente nos setores do leite e dos cereais, a falta de jovens na agricultura e a necessidade de desenvolver atividades mais adaptadas � natureza dos solos come�aram a tra�ar outro rumo nos campos do Alentejo. O in�cio da d�cada de 80 � marcado pelas discuss�es em torno da adesão � ent�o Comunidade Econ�mica Europeia (CEE), hoje União Europeia, e sobre as oportunidades que iriam surgir para a agricultura. "� uma �poca de muito �nimo entre os agricultores, pelas esperan�as que se criaram em torno de atividades que, até ent�o, eram apenas ‘marginais’ aos cereais, como a produ��o animal (particularmente os ovinos)", recordou. Com a adesão � CEE, surgem os apoios aos jovens agricultores e inicia-se uma verdadeira "revolu��o agr�cola". Também impulsionados pelas diretivas e pol�ticas comunitárias, na d�cada de 90, iniciou-se o reconhecimento da "qualidade dos produtos" através das certifica��es de origem protegida, dando-se um impulso aos agrupamentos de produtores, como forma de comercializa��o direta dos produtos. Por isso, real�ou Fragoso de Almeida, que Também j� presidiu � Associa��o dos Agricultores do Distrito de Portalegre, durante as d�cadas de 80 e 90, a agricultura portuguesa viveu um período de "ouro". Perante as mudan�as, o Alentejo conquistou outros mercados, como o do vinho, azeite, corti�a e pecu�ria, e ganhou, a partir de 2002, a Barragem de Alqueva, que permite aos agricultores da regi�o uma aposta no regadio. Uma das "hist�rias de sucesso" desta diversifica��o agr�cola da regi�o � a da produ��o de vinho, um dos setores que mais se tem afirmado nos �ltimos anos. Francisco Mata, secret�rio executivo da Associa��o T�cnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA), assinalou � Lusa que a área de vinha na regi�o passou dos "12 ou 13 mil hectares" de h� "15 anos", para os atuais cerca de "23 mil". Em 2008, a produ��o de vinho no Alentejo rondou os 79 milhões de litros, o que representa quase metade das vendas em Portugal no mesmo ano. O Alentejo abrange oito sub-regi�es vitivin�colas: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, �vora e Granja/Amareleja. Fonte: Lusa
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