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– 16-10-2002 |
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R�gua : Viticultores defendem criação do Instituto do Vinho do Porto e DouroPeso da R�gua, 15 Out A AVEPOD apresentou hoje, no Peso da R�gua, uma proposta para "O Novo Quadro Institucional para o Sector dos Vinhos da Regi�o Demarcada do Douro", a qual pretende contribuir para a reforma do modelo institucional de regula��o do sector dos vinhos no Douro, j� anunciada pelo Governo. Lu�s Roseira, presidente daquela associa��o, defendeu a transforma��o do Instituto do Vinho do Porto (IVP) em Instituto do Vinho do Porto e Douro (IVPD), o qual dever� "fiscalizar e certificar todas as denomina��es da regi�o, desde a produ��o ao com�rcio". "Deste modo a fiscaliza��o da produ��o, elabora��o e engarrafamento dos vinhos ganhar� coer�ncia, isen��o e responsabilidade", frisou. Acrescentou que, Também as denomina��es menos conhecidas, designadamente os vinhos de mesa Douro, Moscatel e Espumantes, beneficiariam de uma fiscaliza��o e certifica��o "mais eficaz". A AVEPOD defende ainda que a Comissão Interprofissional da Regi�o Demarcada do Douro (CIRDD) deve integrar a estrutura org�nica do IVPD, "assumindo-se como Conselho Interprofissional", com representa��o da produ��o e do com�rcio. O novo instituto dever� ainda ser dotado de um Conselho Consultivo, constitu�do por personalidades dos sectores da agricultura, economia, turismo, marketing, que possam apoiar a direc��o na busca das melhores solu��es para o desenvolvimento do sector. Segundo o presidente, o IVPD dever� instalar os seus serviços centrais na Regi�o Demarcada do Douro. Na sua opini�o, o modelo vigente de auto-regula��o profissional, através da CIRDD, "está longe de ser coerente e eficaz, e carece de uma reforma profunda, mas consensual entre os principais agentes do sector". O papel da Casa do Douro, no novo modelo institucional, dever� ser clarificado e refor�ado, designadamente através de uma reforma estatut�ria e promo��o de trabalhos nas áreas de comercializa��o, marketing e prospec��o de mercados. Lu�s Roseira defendeu a "unidade administrativa" da Regi�o Demarcada do Douro como sendo a solu��o para ultrapassar o atraso secular daquele territ�rio, que tem um dos indicadores s�cio-econ�micos mais baixos do país. "S� assim poderemos com �xito representar e dialogar com o poder central e não retalhados, como estamos, por quatro distritos e 21 concelhos", sublinhou. Lu�s Roseira alertou ainda para a forte concorr�ncia dos vinhos dos países do designado novo mundo, como a Austr�lia, Nova Zel�ndia e �frica do Sul, "de elevada qualidade e pre�os mais baixos". "No novo mundo � a estratégia de comercializa��o que determina as regras da produ��o", acrescentou. Isto enquanto no Douro, a "fragmenta��o da propriedade e a cultura de montanha impedem que se produza vinhos a custos competitivos. "não existe uma estratégia definida nem para a regi�o nem para o sector. não h� objectos comuns entre a produ��o e o com�rcio, nem uma interdepend�ncia entre as profiss�es e assim o viticultor e o comerciante não se sentem integrados em nenhuma estratégia", referiu.
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