Este conceito, o de uma só saúde, definido de forma simplificada seria traduzido por colocar no “mesmo saco” animais humanos e animais não humanos, com todos os benefícios que advêm- e são muitos! – da interação de saberes diferenciados mas articulados entre médicos humanos e médicos veterinários, pois há uma ligação intrínseca entre seres humanos, animais e ecossistemas, aliás necessária para otimizar a eficácia da saúde única.
“One health” é um conceito que não sendo tão atual como se pressupõe, tem sido muito dinamizado e aprofundado nos últimos 15 anos por múltiplas frentes profissionais e para benefício de todas as espécies animais e seres humanos que compõem o planeta, incluindo o meio ambiente. Trata-se de uma abordagem colaborativa, multissetorial e transdisciplinar da saúde, trabalhando tanto ao nível local, como regional, nacional e global – com o propósito de alcançar resultados ótimos de saúde através do reconhecimento da interconexão entre pessoas, animais, plantas e o seu ambiente, tudo compartilhado. O forte impacto das condições ambientais na nossa saúde é evidente: morrem milhões de pessoas com doenças ambientais por ano, decorrente da poluição atmosférica; das fragilidades das condições sanitárias à inexistência de saneamento em alguns locais; do ruído; da contaminação das águas e da escassez de água e ainda da destruição da camada de ozono estratosférico. Ou seja, toda uma perda da biodiversidade que se repercute na saúde humana, na saúde dos animais e na própria degradação dos solos.
Este conceito, o de uma só saúde, definido de forma simplificada seria traduzido por colocar no “mesmo saco” animais humanos e animais não humanos, com todos os benefícios que advêm- e são muitos! – da interação de saberes diferenciados mas articulados entre médicos humanos […]