|
|
|
|
|
– 27-11-2003 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
PS contra privatiza��o da Companhia das Lez�riasSamora Correia, Santar�m, 26 Nov Em confer�ncia de imprensa promovida pela distrital e pelos deputados socialistas eleitos por Santar�m, Capoulas Santos manifestou receios quanto ao futuro da maior empresa agr�cola nacional, sobretudo pelas suas funções ambiental e fundi�ria. No seu entender, esta empresa, que ocupa 17.000 hectares de terreno resultantes da amortiza��o dos bens da Igreja e do patrim�nio da nobreza depois da revolu��o liberal e emprega centena e meia de pessoas, tem mais do que uma voca��o empresarial, j� que metade da sua área pertence � Reserva Natural do Estu�rio do Tejo e na outra metade encontra-se a maior mancha cont�nua de montado de sobro e azinho do Sul do país. "� uma zona sujeita � enorme f�ria especuladora, sobretudo depois da abertura da ponte Vasco da Gama", advertiu, sublinhando que a sua sa�da da tutela do Estado constituirá "um enorme preju�zo para o país, do ponto de vista ambiental". A Companhia das Lez�rias foi nacionalizada em 1975 e foi, segundo disse, com a entrada do PS no Governo em 1995 que come�ou a dar lucro. Capoulas Santos afirmou que entre 1999 e 2001 a empresa obteve os seus melhores resultados de sempre, tendo transferido nos �ltimos tr�s anos para o Or�amento de Estado "cerca de um milh�o de contos", a que acresce a sua vertente "demonstrativa" de t�cnicas de ponta para outros agricultores. Para o ex-respons�vel socialista, a substitui��o do presidente do Conselho de Administração da empresa poucas semanas depois de ter sido reconduzido j� pelo actual executivo, com o pagamento de uma indemniza��o, "ao que consta de 30 mil contos", s� pode ter duas leituras: ou havia graves erros de gestáo, que os resultados contrariam, ou porque se "quis favorecer um colaborador próximo" do ministro Sevinate Pinto "em detrimento da boa gestáo". Capoulas Santos entende que a privatiza��o da Companhia das Lez�rias "não faz qualquer sentido", receando pela enorme apet�ncia imobili�ria por aquela área. "não creio que um investidor compre a empresa para fazer agricultura �s portas de Lisboa e na orla da ponte Vasco da Gama", disse, sublinhando que o montado de sobro ficaria de imediato amea�ado, "o que seria uma perda enorme". Segundo disse, de acordo com uma avalia��o mandada fazer pelo Governo socialista quando encontrou a Companhia das Lez�rias na lista das empresas a privatizar em 1995, a empresa poder� ser vendida por 150 milhões a 200 milhões de euros, valor que pode ser realizado rapidamente com investimentos imobili�rios "em pequenas áreas marginais".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |