Previs�es Agr�colas – Outubro de 2009 INE: Outubro seco atrasa sementeiras
As previs�es agr�colas, em 31 de Outubro, destacam o atraso na prepara��o dos terrenos para a pr�xima campanha. Nos frutos frescos, o ano pautou-se por um aumento das produ��es, ao contrário do que se verificou nos frutos secos, onde s� a am�ndoa registou um ligeiro acr�scimo. A produ��o vin�cola aumentou cerca de 10%, apresentando os mostos elevada qualidade.
O m�s de Outubro caracterizou-se por valores de temperatura média do ar superior aos normais em todo o territ�rio continental e pela ocorr�ncia de alguma precipita��o, nalguns casos forte, mas ainda assim concentrada e mais frequente na Regi�o do Norte.
Este quadro climatérico permitiu a conclusão da colheita das culturas de Primavera-Ver�o e das vindimas, favorecendo ainda a secagem do gr�o e a produ��o de silagem de qualidade. Em contrapartida, a fraca precipita��o acumulada atrasou, particularmente nos solos mais pesados, as sementeiras de Outono-Inverno.
Olival apresenta bom estado sanit�rio
O aumento de produtividade previsto na azeitona para azeite (5%) resulta, na maior parte das principais regi�es produtoras, da conjuga��o de condi��es climatéricas favor�veis com a baixa ocorr�ncia de problemas fitossanit�rios, perspectivando-se Também uma produ��o de azeite de qualidade. Quanto � azeitona de mesa espera-se a manuten��o do rendimento unit�rio do ano anterior.
Menos milho, mais arroz
Com a colheita praticamente conclu�da, observa-se uma evidente redu��o na produ��o de milho (-15% no de sequeiro e -28% no de regadio). Esta situa��o deriva principalmente da diminui��o da área semeada mas Também da quebra da produtividade verificada (-10%), fruto das condi��es climatéricas adversas ao longo do ciclo e em particular da escassez de precipita��o. Quanto ao arroz, o aumento de produ��o (+6%) resultou exclusivamente do acr�scimo de área, mantendo-se a produtividade nos n�veis alcan�ados na campanha transacta.
Quebra na produ��o nas leguminosas para gr�o
O rendimento das leguminosas para gr�o apresentou n�veis muito semelhantes ao ano anterior, pelo que as quebras das produ��es observadas no feij�o (-5%) e no gr�o-de-bico (-20%) se devem essencialmente � redu��o das áreas semeadas, tend�ncia que se tem vindo a verificar nos �ltimos anos.
Produção de tomate para a ind�stria sobe 17%
Para as principais culturas industriais, prev�-se a manuten��o da produ��o de girassol e um aumento consider�vel na produ��o de tomate para a ind�stria, resultante do acr�scimo da área contratada na actual campanha e das condi��es climatéricas favor�veis, que permitiram manter a produtividade ao nível. dos valores observados na campanha anterior.
Bom ano para as pom�ideas
A boa flora��o e vingamento dos frutos, aliada � ocorr�ncia de precipita��o em Junho e � baixa incid�ncia das pragas e doen�as, permitiram que se verificassem aumentos substanciais na produ��o das pom�ideas. A produ��o de pôra registou um aumento de 20% – a maior dos �ltimos cinco anos – atingindo as 233 mil toneladas. Também na ma�� se verificaram aumentos de produ��o em torno dos 15%.
Mais kiwi mas de menor qualidade
As condi��es atmosf�ricas comprometeram, na Regi�o do Centro, a qualidade dos frutos mas não influenciaram negativamente a sua produtividade, merc� das boas flora��es e poliniza��es observadas, prevendo-se um aumento do rendimento unit�rio em cerca de 15%.
Produção de am�ndoa ultrapassa as 10 mil toneladas
Relativamente � produ��o de am�ndoa, � de referir que apesar das condi��es climatéricas na fase de flora��o e vingamento do fruto não terem sido especialmente favor�veis, regista-se um aumento de produ��o de 5%, ultrapassando as 10 mil toneladas.
Castanha e avel� com quebras na produ��o
A previsão para a produ��o destes frutos secos aponta para uma diminui��o de 10% na avel� e de 20% na castanha, apresentando esta última baixo calibre. Para este cen�rio concorreram decisivamente a escassa pluviosidade e as elevadas temperaturas durante o período de crescimento e matura��o dos frutos.
Mais vinho e de excelente qualidade
As actuais previs�es continuam a apontar para um aumento da produ��o de vinho, que dever� rondar os 6 milhões hectolitros, valor que, no entanto, ainda se encontra 10% abaixo da média dos �ltimos 5 anos. A conclusão das vindimas com tempo seco proporcionou a manuten��o das boas condi��es sanit�rias da maioria das uvas, perspectivando-se elevada qualidade no vinho produzido. De referir ainda que, atendendo ao baixo nível. dos stocks e � procura animada, não se prev�em dificuldades de escoamento.
Climatologia em Outubro de 2009
De acordo com o Instituto de Meteorologia, os valores de �gua no solo no final do m�s de Outubro eram inferiores a 50% em praticamente todo o territ�rio (excepto no Noroeste), sendo mesmo inferior a 5% na regi�o do Algarve.
Fonte: INE
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