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– 06-02-2009 |
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Presidente da CAP acusa Jaime Silva de "cavar sepultura" dos agricultoresO presidente da Confedera��o dos Agricultores Portugueses (CAP) acusou, ontem, o ministro da Agricultura de estar "a cavar a sepultura" dos agricultores e de ter um di�logo que visa "denegrir" o sector perante a opini�o pública. Jo�o Machado falava no encerramento do V Col�quio Nacional do Milho, promovido pela Associa��o Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), em Tomar, lamentando que nenhum membro do Governo tivesse aparecido para ser confrontado com as ideias dos agricultores. Para Jo�o Machado, o an�ncio do ministro da Agricultura, Jaime Silva, de que a crise não chegou ao sector, � de "propaganda" e visa descredibilizar os agricultores e "desculpar a aus�ncia de pol�ticas dos �ltimos quatro anos". "Temos uma pol�tica de aus�ncia de apoios � agricultura e um di�logo perante a comunica��o social e a opini�o pública que visa denegrir os agricultores", apresentados como "receptores de subsídios", afirmou. O presidente da CAP lamentou que o III Quadro comunitário de Apoio termine com a perda de cerca de 150 milhões de euros, verba que, apesar dos mais seis meses concedidos, não vai ser poss�vel executar. A "teimosia" em aplicar a taxa dos recursos h�dricos, adiada em Espanha para 2010, e os atrasos nos pagamentos, com "mais de mil agricultores sem receberem ajudas desde 2007", foram inclu�dos por Jo�o Machado no rol de "boas notícias" para o ministro. Afirmando que a pol�tica contra o sector "j� ultrapassa a fronteira do Ministério da Agricultura", Jo�o Machado lamentou que o primeiro-ministro não responda "desde Agosto" � questáo da electricidade verde, negociada directamente com Jos� S�crates. Para Jo�o Machado, nos �ltimos quatro anos, assistiu-se � "destrui��o total da capacidade t�cnica do Ministério da Agricultura", afirmando que parece ter havido uma "selec��o dos melhores funcion�rios, dos que ajudavam mais os agricultores" no processo de reestrutura��o do Ministério. No seu entender, Jaime Silva deixa de heran�a ao próximo Governo a tarefa de "reconstituir a m�quina que está hoje totalmente inoperante – não sei se de prop�sito". Lembrando que 2009 � um "ano especial, de elei��es", o presidente da CAP frisou que a aus�ncia dos agricultores "não pode ser notada". "Temos que demonstrar se queremos continuar a ter futuro ou desistir", afirmou.
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