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– 30-07-2012 |
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Portugueses consumiram alimentos com controlo incompleto
Alguns alimentos controlados pela Direc��o-geral de Veterin�ria foram consumidos entre 2009 e 2011 antes de se conhecerem os resultados das análises, mas o respons�vel por aquela entidade garante que a Saúde dos portugueses não esteve em risco. De acordo com o director-geral de Alimenta��o e Veterin�ria, Nuno Vieira e Brito, o plano criado para verificar a exist�ncia de subst�ncias ilegais em alimentos como a carne, os ovos, o leite ou o mel (o Plano Nacional de Controle de Res�duos) teve alguns problemas na rapidez de controlo das análises. O tempo entre a recolha de amostras de alimentos e a chegada dos resultados deveria ser "o mais curto e c�lere possivel", mas "isso não estava a acontecer", reconheceu o respons�vel, em declarações � agência Lusa. "N�s t�nhamos alguns resultados que, �s vezes, demoravam um e dois anos", chegando a haver situa��es em que os alimentos eram consumidos antes de serem conhecidos os resultados. Mas o director-geral garante que esta situa��o não significa que os produtos eram inseguros, uma vez que existem "outros m�todos e planos de controlo" que funcionam em simult�neo. "O facto de haver um atraso nalguns produtos e nas análises não implica que estejam não seguros, até porque a percentagem de não conformidades � muito reduzida", sublinhou Nuno Vieira e Brito, recordando que no ano passado apenas quatro amostras (num total de 7.800) revelaram a presença de subst�ncias ilegais. Nuno Vieira e Brito lembra que, juntamente com aquele plano, a DGAV (Direc��o Geral de Alimenta��o e Veterin�ria) leva a cabo outras ac��es de controlo de segurança alimentar, como os "planos de condicionalidade", que servem para controlar as explora��es, verificando quais os medicamentos e doses usadas. Na hora de abater e vender os produtos, h� ainda ac��es na área da inspec��o sanit�ria que controlam matadouros mas Também lotas, recordou. H� igualmente planos destinados a identificar e recolher análises dos g�neros aliment�cios e outros para controlar as condi��es higiúnico-sanit�rias dos estabelecimentos. Os planos da área de Saúde animal, em que são avaliadas as doen�as dos animais, são outros dos exemplos de controlo exercido pela DGAV, que conta ainda com o trabalho da ASAE na área do retalho e restaura��o. O respons�vel garante que estes planos "protegem, asseguram e validam" tudo o que foi consumido e "assegura a qualidade do produto". No in�cio do ano passado, uma equipa da comissão europeia esteve em Portugal para avaliar a aplica��o do Plano Nacional de Controle de Res�duos entre 2009 e in�cios do ano passado. Nas recomenda��es, que ainda não foram tornadas públicas, � sublinhado o facto de as amostras não estarem a ser analisadas em tempo �til e a falta de certifica��o dos m�todos usados pelos laboratérios nacionais. Enquanto não estáo acreditados os m�todos do laboratério de refer�ncia da DGAV, a direc��o geral trabalha com laboratérios estrangeiros. Nuno Vieira e Brito garante que "o laboratério de refer�ncia está a tentar acreditar os seus m�todos". Sobre as recomenda��es, o director geral � claro: "N�s vamos cumpri-las e segui-las porque elas fazem todo o sentido". Fonte: Lusa
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