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– 25-01-2013 |
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Portugueses consomem quatro quilos de leguminosas por ano e preferem o feij�o
Os portugueses consomem quatro quilos de leguminosas por ano, dando prefer�ncia ao feij�o, disse nesta quinta-feira a presidente do Observatério dos Mercados Agr�colas, acrescentando que este valor está abaixo do recomendado e que h� condi��es favor�veis ao aumento destes cultivos. Em declarações � Lusa, Maria Ant�nia Figueiredo assinalou que a quebra no consumo de leguminosas se deveu sobretudo ao �desuso� e � �americaniza��o� dos h�bitos alimentares, sublinhando que se conjuga actualmente uma s�rie de factores que favorecem estas produ��es agr�colas. �são prote�nas vegetais, boas para a Saúde, são boas para o solo, porque não produzem azoto, boas para a alimenta��o animal, e Portugal tem condi��es de solo e clima favor�veis�, sintetizou, a prop�sito de um semin�rio que decorre esta quinta-feira em Lisboa e em que seráo apresentadas vantagens competitivas da produ��o e benef�cios do consumo destes alimentos. Os dados do Instituto Nacional de Estatésticas (INE), citados pelo Observatério, indicam que o consumo de leguminosas secas se tem mantido estável nos �ltimos dez anos, registando um consumo de 4,1 quilos por habitante no período de 2010/2011. Neste período, foram consumidos maioritariamente feij�o (3,2 quilos/habitante) e gr�o (0,9 quilos/habitante). J� o auto-aprovisionamento tem vindo a diminuir: apenas 6% para o feij�o, 10% para o gr�o e 31% para outras leguminosas, como ervilhas, favas, gr�o-de-bico, lentilhas e tremo�o. Maria Ant�nia Figueiredo salientou que a representa��o da Roda dos Alimentos aponta para um consumo de 4% de leguminosas, mas o consumo está �desequilibrado� correspondendo a apenas 0,7%. J� no caso da carne, pescado e ovos, que ocupam apenas 5% da Roda dos Alimentos, o consumo supera os 16%. �Se consum�ssemos mais feij�o, poder�amos comer menos carne, beneficiando de uma prote�na mais saud�vel [vegetal]�, sugeriu a respons�vel do Observatério. A redu��o da procura reflectiu-se numa queda significativa ao nível. da produ��o. Em 1990, o cultivo de leguminosas secas ocupava 35 mil hectares, valor que diminuiu para os actuais 4000 hectares. �Os produtores produzem o que as pessoas querem consumir. Havia regi�es muito interessantes e com boas condi��es onde a produ��o tem vindo a desaparecer�, adiantou Maria Ant�nia Figueiredo, apontando o Alentejo e a Zona Norte como as regi�es mais atractivas para o cultivo de leguminosas. �Queremos lan�ar um alerta no sentido de estimular a produ��o e a procura destes alimentos�, declarou, acrescentando que �não h� requisitos agron�micos que sejam impeditivos da produ��o de leguminosas em todo o país�. Fonte: Lusa
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