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– 13-02-2009 |
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Portalegre: Causas da morte de bovinos desvendadas dentro de "dois ou tr�s dias"O presidente da Associa��o de Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), Ant�nio Bonito, garantiu hoje que dentro de "dois ou tr�s dias" haver� respostas sobre as causas da morte de dezenas de bovinos naquela regi�o. O respons�vel da AADP falava aos jornalistas, em Monforte (Portalegre), ap�s uma reuni�o com os veterin�rios da associa��o, a Direc��o-Geral de Veterin�ria, Laboratério Nacional de Investiga��o Veterin�ria e um laboratério especializado. "Nesta reuni�o, cheg�mos a um entendimento de fazer análises para perceber o que se está a passar e esperamos dentro de dois a tr�s dias ter dados concretos", afirmou, em declarações aos jornalistas. Ant�nio Bonito avanãou que as entidades participantes na reuni�o de hoje v�o estar no terreno, nos próximos dias, a efectuar um conjunto de análises para detectar a origem da mortandade no gado bovino. "As pesquisas v�o ser efectuadas em explora��es que estáo a ser afectadas e seráo feitas por t�cnicos credenciados", assegurou o respons�vel da AADP. Num universo de 3.815 explora��es agr�colas no distrito de Portalegre, onde existem cerca de 200 mil bovinos, este tipo de casos está a ocorrer na regi�o norte do distrito em "sete explora��es", onde j� morreram cerca de "setenta bovinos", explicou. Questionado pelos jornalistas sobre se a mortandade registada acarreta alguns riscos para a Saúde pública, o respons�vel pela AADP descartou de imediato essa possibilidade. "A Saúde pública está neste momento salvaguardada", afirmou. "não criem alarmismos, porque todos precisamos de serenidade e de calma", defendeu. O Ministério da Agricultura j� esclareceu que a elevada mortalidade de bovinos no distrito de Portalegre está associada � leptospirose e a uma conjuga��o de factores ambientais que diminu�ram as defesas dos animais. No entanto, para Ant�nio Bonito, "tudo o que foi dito até agora não tem fundo de verdade". "N�s temos que diagnosticar para depois termos ac��o sobre esses mesmos diagn�sticos", frisou. As intempôries registadas nos �ltimos meses no distrito de Portalegre, que provocam alguma debilidade nos animais, apesar de estes serem alimentados com suplementos, e a fraca qualidade das pastagens são cen�rios a ter em conta neste caso, consideraram as várias entidades envolvidas nesta reuni�o. O presidente da AADP apelou, por outro lado, aos portugueses para continuarem a consumir carne portuguesa porque se trata de uma carne de "qualidade". J� hoje, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Agricultura admitiu a adop��o de medidas para responder � elevada taxa de mortalidade de gado no Alentejo, mas adiantou que o Governo ainda averigua eventuais situa��es de incumprimento do bem-estar animal. "H� taxas de mortalidade que em algumas explora��es ultrapassam os 10 por cento. Essa situa��o está a ser analisada desde quarta-feira pelos serviços de veterin�ria", referiu. Segundo Jaime Silva, perante esta elevada mortalidade, o Governo "mandou analisar as causas e os serviços de veterin�ria deram uma primeira pista: a doen�a da leptospira". "H� uma mortalidade muito acentuada em algumas explora��es, mas o Governo terá de verificar se as condi��es de bem-estar animal estáo a ser preenchidas. Temos de ver se não h� mais raz�es que possam estar na origem do problema. S� depois poderemos tomar uma decisão", frisou o membro do Governo. Jaime Silva referiu Também que "h� uma vacina para a doen�a da leptospira, que � muito utilizada pelos produtores nacionais que t�m os seus animais em zonas de chuva e de muita �gua no solo". "Mas esse não � o caso da zona Norte do Alentejo, que � uma regi�o de sequeiro", reconheceu. No entanto, o ministro da Agricultura não excluiu a possibilidade de "haver uma tomada de decisão de apoio em função do apuramento das causas das mortes". "� evidente que uma taxa de mortalidade sempre que ultrapassa os dois ou tr�s por cento � considerada excessiva. Uma taxa de 15 por cento por explora��o obriga-nos a fazer uma análise mais detalhada das raz�es de fundo dessa mortalidade", acrescentou.
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