A realidade mostra-me à exaustão que é preciso seguir um fio condutor na aplicação das ajudas financeiras públicas da União Europeia e do Estado português.
Ao longo dos últimos 30 anos, tive a oportunidade e o privilégio de poder trabalhar com o mais alargado tipo de agentes agrícolas, desde agricultores familiares a agricultores alinhados com os mercados, nacionais e/ou internacionais.
Desde microempresários agrícolas a multinacionais, desde jovens a seniores de provecta idade; desde analfabetos a professores catedráticos, produtores sem qualquer formalização da actividade, a empresas muito sofisticadas na tecnologia e gestão, cooperativas, associações, câmara municipais, comunidades intermunicipais, etc.
Lidei com entidades tuteladas pelo Ministério da Agricultura, desde o topo até à base, situadas no local mais recôndito ou nos atapetados salões dos círculos do poder político. […]