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– 04-02-2013 |
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Pol�tica de pescas da UE quer equil�brio entre recursos e capturas
A reforma da Pol�tica Comum de Pescas pretende conseguir equil�brio entre os recursos dispon�veis no mar e o que � capturado, sustentabilidade decisiva para o ambiente, mas Também para pescadores, ind�stria e consumidores, disse hoje fonte da Comissão Europeia. Oliver Drewers, porta-voz da Comissão Europeia para os Assunto do Mar e das Pescas, explicou � agência Lusa que "a ideia � tornar a reforma mais ben�fica para os pescadores, tendo a certeza que � feita uma boa gestáo dos stocks de peixe". E para definir as pol�ticas de gestáo, � necess�rio recolher informação sobre os stocks, um ponto em que "Portugal está a melhorar", segundo o respons�vel, que acrescentou existir "uma boa coopera��o com o governo portugu�s e a sua reforma das pescas está a decorrer". Um dos pontos principais na reforma da Pol�tica Comum de Pescas (PCP), em discussão no Parlamento Europeu, na quarta-feira, � a sobrepesca. O objectivo � "não danificar o stock a longo prazo". Por isso, Oliver Drewers referiu que se pretende "tirar do mar aquilo que o stock d�, até ao ponto em que se consiga reproduzir, ficando mais saud�vel". "Parece muito simples, mas, na verdade, � o ponto principal da reforma, ou seja, pretendem-se assegurar que as �guas comunitárias t�m stocks de peixe saud�veis, o que � importante para o ambiente e � bom para os pescadores, para a ind�stria pesqueira e para os consumidores", resumiu o respons�vel. Para realizar uma gestáo sustent�vel, � essencial conhecer os recursos existentes, por isso, a import�ncia da investiga��o cient�fica. Nos �ltimos anos, "a investiga��o e a informação que temos melhorou muito" e, para muitos dos stocks geridos pela União Europeia, j� existem "bons dados", mas ainda h� muito trabalho a fazer, nomeadamente para algumas especies, como as de �guas profundas, apontou o respons�vel da Comissão Europeia. Oliver Drewers lembrou que os peixes não respeitam fronteiras e deslocam-se por �guas de v�rios estados membros, por isso a necessidade de coopera��o, de defini��o de pol�ticas de gestáo e de controlo comuns. Assim, um dos objectivos da reforma � "investir numa melhor e mais profunda recolha de informação" j� que, "se não existir informação cred�vel, não h� uma base para as decis�es pol�ticas", defendeu Olivier Drewers. "Uma boa legisla��o não passa do papel se não tiver uma boa aplica��o e controlo, e � nisso que estamos a apostar", referiu, apontando o exemplo do combate � pesca "pirata" ou ilegal. Quanto � possibilidade de proibir as rejei��es, peixe devolvido ao mar por embarca��es terem ultrapassado quotas de capturas ou por ter dimens�es abaixo do permitido, o porta-voz da Comissão defendeu ser "importante a racionaliza��o". A aquicultura merece a aten��o da PCP, principalmente devido aos problemas nos stocks, e � intenção dos respons�veis europeus apoiar o sector, com projectos que cumpram todas as regras ambientais e de segurança. Fonte: Lusa
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