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– 02-04-2012 |
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Pol�ticos deviam olhar para sector da agricultura não apenas nas crises mas como actividade fundamental
O presidente da Confedera��o do Agricultores de Portugal CAP) defendeu hoje que os pol�ticos deveriam olhar para a agricultura como uma actividade fundamental para o país e não encar�-la como o �ltimo "ref�gio" em tempo de crise. "Quando h� crises econ�micas, ou crises de emprego a agricultura está constantemente na ordem do dia. No entanto, logo que o país come�a a desenvolver-se, os pol�ticos esquecem-se de que a agricultura continua a ser importante", disse � Lusa Jo�o Machado. O dirigente falava � margem das Jornadas de Vitivinicultura e Olivicultura que hoje decorreram em Mogadouro, uma iniciativa que juntou algumas dezenas de agricultores e contou com o apoio da autarquia e da Associa��o de Olivicultores de Tr�s-os-Montes e Alto Douro e Vinhos de Tr�s-os-Montes. Segundo o dirigente, a agricultura � um sector da actividade econ�mica que tem hoje em dia uma função de estrutura��o do territ�rio e de defesa ambiental "extraordin�ria". "Por estes motivos, temos que pedir aos pol�ticos e a quem nos governa que mantenham a agricultura como uma actividade fundamental para o país", acrescentou. Jo�o Machado relembrou que todos os estudos internacionais dizem que todos temos de produzir mais nos próximos 30 ou 40 anos e Portugal não foge disso" j� importarmos mais que aquilo que exportamos". "A balan�a agr�cola nacional não � equilibrada, porque por vezes, não temos por parte dos poderes públicos e pol�ticos os apoios necess�rios, por isso a agricultura � uma actividade com muitos avanãos e recuos não sendo vista pelas gera��es mais novas como actividade de futuro e isto tem de mudar", frisou Jo�o Machado. O respons�vel pela CAP avanãou que 80 por cento do territ�rio portugu�s � rural e t�m que estar preenchido por popula��o ao servi�o do ambiente, desenvolvimento do territ�rio, mas sobre tudo ao servi�o da economia do país. "A agricultura � uma actividade estruturante e não permite avanãos e recuos provocados por factores pol�ticos", defendeu. O presidente da CAP sustentou ainda que � preciso " valorizar a agricultura" aos olhos dos mais jovens, " para que eles a possam abra�ar a actividade agr�cola". "Hoje ao contrário do que a maioria da popula��o portuguesa pensa, a agricultura � desenvolvimento, tecnologia, investiga��o ou marketing", acrescentou o dirigente. O dirigente afirmou que durante várias d�cadas Portugal não investiu na agricultura, situa��o que considerou "um erro". Fonte: Lusa
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