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– 21-09-2004 |
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Pescas : Repartição de quotas na NAFO é positiva para Portugal Lisboa, 20 Set O presidente da Associação dos Armadores da Pesca Industrial (ADAPI), Pedro França, diz-se satisfeito com esta primeira fase da divisão dos Totais Admissíveis de Captura (TAC) na zona onde se pesca cantarilho, abrótea, raia ou palmeta. Para já ficaram repartidas as possibilidades de pesca entre a União Europeia, Canadá e Rússia, tendo a Europa conseguido quotas superiores ao país americano. A importância desta reunião, que se prolongou por mais de 24 horas, e que terminou na sexta-feira, é realçada por Pedro França pois estabeleceu os TAC para as espécies ainda não regulamentadas, ou seja, raia, cantarilho e abrótea. Para os armadores portugueses "é bom" que naquele pesqueiro todas as espécies estejam abrangidas por quotas, impossibilitando "a entrada de frotas de países que não tinham actividade histórica" na zona. A União Europeia ficou com um TAC de sete mil toneladas de cantarilho, 8,5 mil toneladas de raia e cinco mil de abrótea, "resultados bons e que estão de acordo com os direitos históricos", realçou Pedro França. Numa segunda fase, estas quantidades vão ser divididas entre Portugal e Espanha numa negociação que terá de basear-se na repartição em termos históricos e deverá estar concluída até final de Dezembro. Por decidir está o período de referência a ter em conta para a repartição das quotas entre Portugal e Espanha e a ADAPI vai apresentar uma proposta ao governo português e à Comissão Europeia com a sua posição. A frota nacional captura mais cantarilho, mas menos raia que os armadores espanhóis e quanto à abrótea, as quantidades capturadas registam valores similares nos dois países. Também uma informação do Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas refere que as quotas atribuídas à UE permitem "de um modo geral garantir as capturas efectuadas em anos anteriores pela frota comunitária, nomeadamente a portuguesa, aplicando-se nos próximos três anos". O presidente da ADAPI acrescentou que as possibilidades de pesca dos novos membros da UE Letónia, Lituânia, Estónia e Polónia foram integradas "sem prejudicar os interesses de Portugal e Espanha". Quanto à palmeta, "foi integrada a redução de cinco por cento já estipulada no plano de recuperação da espécie". Segundo Pedro França, a área NAFO representa 11 por cento do total de capturas nacionais, ou seja, cerca de 21.300 toneladas.
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